#CONTRAACULTURADOESTUPRO
#Eu_luto_pelo_FIM_da_cultura_do_estupro
"Este é o nosso maior desafio:
Transformar a história da destruição em construção,
a do confronto em convivência,
a da divisão em solidariedade"
__Daisaku Ikeda
Com relação à discussão sobre o fim da cultura do estupro, tão importante quanto o seu Fim, é, também, discutirmos sobre a necessidade de "como" determinar o fim de uma 'cultura'. Ou seja, a sociedade deve buscar a instituição de políticas públicas e privadas a fim de ensinar conhecimento sobre valorização da vida e sua multiforme manifestação; incluir valores dispensados, esquecidos e/ou providencialmente não inspirados em nosso dia a dia... Incluir o que nos une e nos tipifica como humanos, e não apenas produto, objeto (ou ainda, acessório para alavancar produtos)...
Para além das políticas sociais necessárias, os membros da sociedade têm de buscar renovar seu querer: de pensar, de conviver. Dando, ainda, voz e ato à empatia - que é algo que se aprende (ou não) -, uma resposta (ponte) afetiva diante de uma situação na vida de outrem que toca na minha, no meu "eu". Perceber e viver a solidariedade como algo importante no dia a dia e não apenas uma 'ação de exceção de alguns'. Aprender ou reaprender a 'se colocar no lugar do outro', porque as diferenças não fazem de ninguém ser inferior para que nos vejamos tão desiguais em nossos dias. Deixar o discurso de anos e anos "Eu não faço! Eu não sou assim! Por isso o assunto não é meu também", a ilusão da desconexão, de lado e partir para o agir, tomar uma posição positiva, 'do bem', com intuito de promover transformação, evolução... Querer admitir que muitas 'verdades que nos venderam e vendem' não passam de engodo e instrumento para nos colocar na categoria de massa de manobra do caos. Arregaçar as mangas para que haja ações reais e não 'apenas virtuais' sobre o que é importante; ações que sejam a diferença nos fatos e não só na teoria. Uma teoria que, muitas das vezes, se mostra vazia, pois, se fosse repleta de verdade não veríamos a crueldade acontecer (e até prevalecer por tempos) em todas as esferas da sociedade. Caminhar a mudar o 'sentir e o ser de amar' que vigora tão comumente, como disse o poeta Manoel de Barros: "A palavra Amor anda vazia. Não tem gente dentro dela".
Precisamos de homens - por exemplo - que, quando ouvem outros homens falando 'elogios' (as aspas são mesmo para simbolizar ironia), não sejam, nesse sentido, iguais, não se juntem ao "coro de gracinhas" somente para auto-afirmar sua masculinidade, ou uma pseudo-superioridade, e sim aqueles que digam aos demais que esse ato não é legal... Homens com poder na generosidade, fibra na atitude, mostrando que esse agir não elogia ninguém, mas invade a intimidade de um simples passar, em algum lugar, de uma mulher... Homens que defendam e ajudem com vigor uma mulher em perigo, ao invés de ser mais um que acrescenta dor, vergonha, maldade, cinismo, violência, morbidez, insensibilidade (...) aos nossos dias...
Precisamos de homens e mulheres - por exemplo - que queiram ver e viver a verdade, e não somente os rótulos, as discriminações, as generalizações, as convenientes regras de divisão - a Cultura da Divisão, os (pré) conceitos - esses condutores de valores questionáveis que aprendemos, não a partir do que vivemos, conhecemos da vida de alguém, mas sobre as 'fofocas sociais': ouviu de alguém que ouviu de outro alguém que ouvia de outro... - que só causam cegueira, desunião e que repercutem em muito mais setores de nosso mundo - apodrecido em corrupção, desmandos, hipocrisia, violência, extremismo, enganação, dentre outros, gerando vítimas e vítimas (incluindo cada um de nós), pois a cultura da divisão não beneficia senão aqueles que precisam que tenhamos mente cauterizada e sejamos cegos, apáticos, ignorantes e desunidos.
Sejamos, homens e mulheres, instrumentos do respeito, da consideração, da defesa dos que necessitam de apoio. Pratiquemos as lições que o Criador da vida tem nos dado por vivência, inspiração e, até, intuição, e não somente as que foram contaminadas por valores deturpados de alguns agentes ao longo dos tempos na sociedade. Busquemos refletir em ações o que sabemos em nossos corações: cada vida (ou seja, nós, sem exceção) necessita para melhor viver de afeto, carinho, amor, ato de esperança, companheirismo, alegrias, proteção, valorização, paz, dignidade, liberdade... Sejamos a mão que auxilia esse mundo nosso ser mais florido em positivas, belas e unidas determinações... Sejamos quem ajuda cada ser... Florescer!
~ QUERIAM ABUSAR DELA,
MAS ALGO ACONTECEU.... ~
CUIDEMOS DE TODAS AS MULHERES!
CUIDEMOS UNS DOS OUTROS
E SEJAMOS... MAIS!
"A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo"
__Peter Drucker
"Bandeira a meio-mastro,
Marque no luto a justiça
Puna a torpeza do ato
De violências repetidas,
Coniventes com a morte,
Indiferentes à vida,
Indiferentes ao medo,
Indiferentes à dor,
Indiferentes à alma,
Indiferentes ao amor
Indiferentes ao amparo,
Indiferentes ao humano.
Indiferentes aos céus,
Indiferentes à terra,
Indiferentes ao abandono,
Indiferentes à estima,
Indiferentes a Deus,
Nas dores dessa menina."
___Marina Silva, in "À meio-mastro"
Fonte imagens: Google imagens
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Fonte/Créditos Vídeo: endominicana.net
OBS.: A divulgação do vídeo acima não visa fazer promoção de nenhuma empresa.
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