domingo, maio 29, 2016

Podemos ser... Mais!


#CONTRAACULTURADOESTUPRO
#Eu_luto_pelo_FIM_da_cultura_do_estupro




"Este é o nosso maior desafio:
Transformar a história da destruição em construção, 
a do confronto em convivência,
a da divisão em solidariedade"
__Daisaku Ikeda

                Com relação à discussão sobre o fim da cultura do estupro, tão importante quanto o seu Fim, é, também, discutirmos sobre a necessidade de "como" determinar o fim de uma 'cultura'. Ou seja, a sociedade deve buscar a instituição de políticas públicas e privadas a fim de ensinar conhecimento sobre valorização da vida e sua multiforme manifestação; incluir valores dispensados, esquecidos e/ou providencialmente não inspirados em nosso dia a dia... Incluir o que nos une e nos tipifica como humanos, e não apenas produto, objeto (ou ainda, acessório para  alavancar produtos)...
               
Para além das políticas sociais necessárias, os membros da sociedade têm de buscar renovar seu querer: de pensar, de conviver.  Dando, ainda, voz e ato à empatia -  que é algo que se aprende (ou não) -, uma resposta (ponte) afetiva diante de uma situação na vida de outrem que toca na minha, no meu "eu". Perceber e viver a solidariedade como algo importante no dia a dia e não apenas uma 'ação de exceção de alguns'.  Aprender ou reaprender a 'se colocar no lugar do outro', porque as diferenças não fazem de ninguém ser inferior para que nos vejamos tão desiguais em nossos dias. Deixar o discurso de anos e anos "Eu não faço! Eu não sou assim! Por isso o assunto não é meu também", a ilusão da desconexãode lado e partir para o agir, tomar uma posição positiva, 'do bem', com intuito de promover transformação, evolução... Querer admitir que muitas 'verdades que nos venderam e vendem' não passam de engodo e instrumento para nos colocar na categoria de massa de manobra do caos. Arregaçar as mangas para que haja ações reais e não 'apenas virtuais' sobre o que é importante; ações que sejam a diferença nos fatos e não só na teoria. Uma teoria que, muitas das vezes, se mostra vazia, pois, se fosse repleta de verdade não veríamos a crueldade acontecer (e até prevalecer por tempos) em todas as esferas da sociedade. Caminhar a mudar o 'sentir e o ser de amar' que vigora tão comumente, como disse o poeta Manoel de Barros: "A palavra Amor anda vazia. Não tem gente dentro dela".
                   Precisamos de homens  - por exemplo  -  que, quando ouvem outros homens falando 'elogios' (as aspas são mesmo para simbolizar ironia), não sejam, nesse sentido, iguais, não se juntem ao "coro de gracinhas" somente para auto-afirmar sua masculinidade, ou uma pseudo-superioridade, e sim aqueles que digam aos demais que esse ato não é legal... Homens com poder na generosidade, fibra na atitude, mostrando que esse agir não elogia ninguém, mas invade a intimidade de um simples passar, em algum lugar, de uma mulher... Homens que defendam e ajudem com vigor uma mulher em perigo, ao invés de ser mais um que acrescenta dor, vergonha, maldade, cinismo, violência, morbidez, insensibilidade (...) aos nossos dias...
                 Precisamos de homens e mulheres - por exemplo - que queiram ver e viver a verdade, e não somente os rótulos, as discriminações, as generalizações, as convenientes  regras de divisão - a Cultura da Divisão, os (pré) conceitos - esses condutores de valores questionáveis que aprendemos, não a partir do que vivemos, conhecemos da vida de alguém, mas sobre as 'fofocas sociais': ouviu de alguém que ouviu de outro alguém que ouvia de outro... que só causam cegueira, desunião e que repercutem em muito mais setores de nosso mundo - apodrecido em corrupção, desmandos, hipocrisia, violência, extremismo, enganação, dentre outros, gerando vítimas e vítimas (incluindo cada um de nós), pois a cultura da divisão não beneficia senão aqueles que precisam que tenhamos mente cauterizada e sejamos cegos, apáticos, ignorantes e desunidos.

  Sejamos, homens e mulheres, instrumentos do respeito, da consideração, da defesa dos que necessitam de apoio. Pratiquemos as lições que o Criador da vida tem nos dado por vivência, inspiração e, até, intuição,  e não somente as que foram contaminadas por valores deturpados de alguns agentes ao longo dos tempos na sociedade. Busquemos refletir em ações o que sabemos em nossos corações: cada vida (ou seja, nós, sem exceção) necessita para melhor viver de afeto, carinho, amor, ato de esperança, companheirismo, alegrias, proteção, valorização, paz, dignidade, liberdade... Sejamos a mão que auxilia esse mundo nosso ser mais florido em positivas, belas e unidas determinações... Sejamos quem ajuda cada ser... Florescer!
    
 ~  QUERIAM ABUSAR DELA,
MAS ALGO ACONTECEU....  ~
CUIDEMOS DE TODAS AS MULHERES!

CUIDEMOS UNS DOS OUTROS 
E SEJAMOS... MAIS!


"A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo"
__Peter Drucker


 "Bandeira a meio-mastro, 
Marque no luto a justiça 
Puna a torpeza do ato 
De violências repetidas, 
Coniventes com a morte, 
Indiferentes à vida, 
Indiferentes ao medo, 
Indiferentes à dor, 
Indiferentes à alma, 
Indiferentes ao amor 
Indiferentes ao amparo, 
Indiferentes ao humano. 
Indiferentes aos céus, 
Indiferentes à terra, 
Indiferentes ao abandono, 
Indiferentes à estima, 
Indiferentes a Deus,  
 Nas dores dessa menina."  
___Marina Silva, in "À meio-mastro"

Fonte imagens: Google imagens
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Fonte/Créditos Vídeo: endominicana.net
OBS.: A divulgação do vídeo acima não visa fazer promoção de nenhuma empresa.

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