O que muito hoje a humanidade necessita? Refletir...
Precisa buscar ajuda... Permitir-se intuir...
Encontrar caminhos para si e fazer-se companhia
Apoiar-se em Deus, dar créditos aos seus
Reencontrar-se com a VIDA e a POESIA.

É um convite a pensar, conversar
Meditar com palavras explícitas
Implícitas experiências do Coração
Dar mais um espaço à EMOÇÃO!
"...a POESIA é para comer, senhores..."


segunda-feira, abril 24, 2017

Falácias extemporâneas ou sem fim? (Obra: Iracema) - Crítica_Reflexão


Série: 
Litera_Cultura in Reflexão


Como a pesquisa/leitura deste livro
impactou-me? (*)
(Livro: Iracema)

Obra:  Iracema 
Autor: José de Alencar
(originalmente: Iracema - Lenda do Ceará)
Gênero: romance brasileiro, publicado em 1865 



Por Valéria Milanes*
Imagem capa livro -  1 ed - 1865 ---
  Na "insistência da venda histórica",
muito assim deveria continuar,
ao invés da hiperssexuaização
do corpo da mulher indígena ATÉ HOJE!

            Embora hoje - o que com certeza não houve possibilidade de fazê-lo quando da primeira leitura, a obrigatória, - tenha senso crítico e até, coerente atuação com relação à importância do respeito ao "diferente", inclusive culturalmente falando, e não desmerecendo a capacidade do autor, pois sendo fiel ao entendimento que 'compactuo’ com Shakespeare , verdadeiramente acredito que: 'o artista é espelho e crônica de sua época' , ainda assim a leitura/pesquisa do livro "Iracema", de José de Alencar - mesmo com todo 'romantismo implícito' -  causa-me estranheza, perplexidade e um pouco de desânimo, não com a escrita em si, com os caminhos escolhidos pela (única) raça realmente mais importante neste lugar chamado Terra: a tal Humana.
           Talvez essas sensações (ruins para mim - mas o que é ruim ou bom, se não decretarmos parâmetros?) sejam pelas explícitas formatações impostas, ou ainda pela total descaracterização de um povo (ou seria aculturação de centenas de povos?), mesmo sendo feito na obra em questão com ""certo romantismo"" (muitas aspas mesmo! não há romance em estupros...), que, sim, refletem o agir, e porque não dizer, o fluir, ainda no País,  que foi encorajado dos anos de 1500, passando por 1865 (ano da publicação da Obra) e que, com toda evolução propagada, etc. etc. (quero realmente exagerar no etc.! para não dizer blá,blá,blá), com tantos ensaios, estudos, pesquisas, teorias de transformação benigna cultural, pseudo-valorização da diversidade.... Perdura até hoje!
           Naturalmente não possuo aqui o espaço para a explanação de pormenores que geram e gemem essa triste certeza e desconforto, mas posso minimamente tentar explicar - ao menos como consciente descendente de Povos Originários -"indígenas"- (etnia Tenetehára) - esse desgosto que senti e sinto ao contato, não apenas  com determinados livros, pois como já disse “refletem uma época” (ou assim deveria ser...), mas com raízes nefastas que são alimentadas e alimentadas não só ‘naquela época’... As do violência, do apagamento de Seres e saberes e da sobrepujança da ignorância.
            Mesmo com toda a questão da importância da discussão multidisciplinar e histórica do nascimento de "uma Nação" - ou seria do Povo Brasileiro? Muitas dúvidas reais sobre esse "tal nascimento" por memória construída, inventada, diga-se de passagem e, em nosso contexto, dos caminhos da nossa Cultura (claro, abrangendo a nossa Literatura), que "justificam" que ainda no século XXI sejam obrigatórios determinados livros -, a questão muito mais pungente, mas convenientemente pouco notada, é implantação contumaz de valores padronizados, de geração em geração. Sendo complexo falar sobre aprendizagem para “Ser Mais ou Alguém”, quando não condiz com crescimentos para uma maioria e sim para uma minoria, com doses gritantes de sobreposição criminosa e tantas questões esdrúxulas, mortais e muito mais.
             
    Assim sendo, entre uma leitura e outra (a obrigatória na adolescência e para o estudo atual) muitas impressões e certezas amargas no caminho, conhecimentos estes que talvez muitos não alcançarão por falta de  real oportunidade de atingir um nível mínimo de reflexão, que, na verdade, nem é incentivado.  Obrigatoriedade de conhecimento com paradigmas unilaterais geram, talvez, boas catalogações, porém duvidosa evolução.  Abaixo, como exemplos, as 'interessantes lições obrigatórias’ que também ficam (implicitamente 'ensinado'), na prática e na cabeça de adolescentes, no inconsciente coletivo, seja de 5ª. série ou até mesmo do Ensino Médio (na verdade até depois disso, uma vez que esse livro, dentre outros obrigatórios, faz parte do Programa de Vestibulares Oficiais de 2017, 2018 e 2019), isso para mentes ainda em formação em tantos aspectos. E tudo fica no resumo assim,  sobretudo ao chegarmos no tétrico capitulo final onde "tudo fica bem decretado, e o romance vai embora", temos no resumo da ópera:
___ a misoginia é comum - personagens femininas de José de Alencar, por exemplo, morrem... Sim, nesse caso a bela Iracema é bela, importante para satisfazer aos interesses da figura masculina, porém inferior em importância para avançar na vida (algo como “Escrita de Mulher não é Literatura”. E esse juízo de valor, na Literatura também, não é apenas ‘cultura ou costume’ do século XVI ou XVIII...);
___ a soberania, supremacia da cultura branca deve ser a única visível;
___ a valorização (ou  a interposição) das "raças existentes” é algo puramente romântico - e no mau sentido desta palavra;
___ o diferente é mera alegoria de curiosidade (ou para bullying, chacota, talvez), porém o que deve prevalecer como “a verdade” são os valores reconhecidos e resguardados pelos “senhores”, os superiores (os ruralistas, os ‘donos das terras’, senhores feudais de ontem e dos dias atuais!); o 'status quo', o que convém... Mesmo gerando o esmagamento e perdição de identidades universais e únicas.
            Grandes questões são importantes serem aprendidas, e apreendidas com técnicas, estudos, teses, livros..., principalmente se forem por contexto e objetivo de se buscar uma sociedade sadia e mais justa. Contudo, de suma importância as questões que precisamos promover esquecimento... Aquelas que precisamos desaprender! Sobre paradigmas contaminados (e suas consequências) que geram, inclusive, falsos alforriados. Sim, aprender a ler é importante, mas não reconhecer que necessitamos também saber “Desler” é negação de erros ou implantação infinita de falácias que auxiliamos e nos adequamos.   Podemos pensar diferente de que esses erros ou esses enganos existem? Podemos até tentar... Entretanto, há provas reais do contrário, ou seja,  não é isso que acontece até os dias de hoje e que é apenas à uma minoria que esses "valores” implantados favorecem?? - Pergunta retórica.
                              
imagem: google imagens
  Falsos alforriados


"Extra! Extra! 

Quem são? Onde vivem?

Como se alimentam?

Como se reproduzem?

Veja hoje, now, agora...

Sem marcada hora

ou prazer turístico


Nos cafofos, vielas, guetos,

periferias da nossa feliz_cidade,

digo, da nossa sociedade...

Os que para serem dignos de viver

devem trabalhar até morrer

Os invisíveis, inúteis, falsos alforriados

Os que têm vida porque insistem...


Os abomináveis rentáveis,

Os desvalidos marcados,

Os dormentes, que só devem,

é isso que merecem

- e para alguns nem isso.

Os nascidos já colonizados,

Os que só existem..."
__Valéria Milanes Aluahy

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(*)Texto apresentado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea -PACC/UFRJ
Ano:Universidade das Quebradas/2017  
Pesquisa – Livro: “Iracema”, de José de Alencar
Rio de Janeiro, 24 de abril de 2017

* Valéria Milanes Aluahy, artista visual, escritora, poeta, pesquisadora de Arte e Culturas/ Universidade das Quebradas/UFRJ

segunda-feira, abril 17, 2017

Artistas de nós mesmos ou não...



"Há pessoas que transformam o sol 
numa simples mancha amarela.
Mas há, também,  aquelas que fazem 
de uma simples mancha amarela,
 o próprio sol."
__Pablo Picasso
Reflexão Poesia Sol Por do Sol Picasso Mar
Fonte imagem: Google imagens

Sobre negativa inércia...


"O mundo não será destruído pelo mal, 
mas por aqueles que os olham e não fazem nada..."
__Albert Einstein



Momento Arte_cultura: SessãoCine_Vida&Sociedade 
Série: Cine_Retratos da Vida

 Curta-metragem: "Lila"* - Ano 2014, de Carlos Lascano



Somos Um... 
No tempo do infinito, do ontem, do hoje, do agora...
Há um pouco de Lila em cada um de nós!


'Não basta não fazer o mal  
é preciso fazer o bem'
Reflexão Poesia Magia da Vida Fazer o bem Lila, Asas da Vida, criatividade, Dia a Dia, Flores_Ser, Fluir, Magia da vida, No Brasil e no Mundo, Albert Einstein, #SOSMUNDO, #SOSSíria, Cultura da Individualização, Esperança não é igual a esperar,#SOSMUNDO, #SOSSíria, Albert Einstein, Asas da Vida, Cultura da Individualização, Egocentrismo, Esperança não é igual a esperar, Flores_Ser, Fluir, Magia da vida, No Brasil e no Mundo, VALÉRIA MILANÊS
Fonte imagem: Google imagens



 "Quem nada faz, está prestes a fazer o mal."
_Benjamin Flanklin


"Agir é fluir... e vice-versa. 
O contrário não é idêntico,
não tem mesma questão inversa.
É como um super vilão 
de histórias em quadrinhos,
pois é de ser anulação.
É como negação em abundância,
nada a ver com resiliência,
chamo de negativa inércia."
_Valéria Milanes Aluahy 

________________________
*InérciaA origem (etmologia) do termo inércia vem do latim iners. O vocábulo é formado pelas partes in, que significa não, e ars, relativo a capacidade de fazerFonte: http://en.wiktionary.org/wiki/iners
Outras fontes para pesquisa...  
HD (Histíras em Quadrinhos)  - http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A9rcia_(DC_Comics)

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O curta: Lila
Diretor: Carlos Lascano
Duração: 9 min Ano: 2014
País: Argentina
Cor: Colorido
Sinopse: Uma história com ar naif em que Lila “não pode resignar-se a aceitar a realidade tão plana como ela percebe” (Carlos Lascano). Metáfora visual estendida sobre como as pessoas podem ajudar os outros através de pequenos atos de bondade. Sobre reencontrar e ser parte do colorido da vida. 

Ficha técnica
Direção, roteiro e edição: Carlos Lascano 
Música: Sandy Lavallart 
Lila: Alma García 
Demais informações de equipe técnica, elenco: no filme
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Desler...



“O princípio criativo é inerente ao desenvolvimento humano,
 é comum a todos os seres, é o fulcro da vida das pessoas.”
__Lev Vigotski, em “Imaginação e criação na infância”


Porém...
Quando nos automatizamos, seja em que formato for, seguimos "a carruagem"... 
Seguimos padrões 'confortáveis', que limam nossa criatividade, imaginação e deixamos tantos momentos nossos passarem por nós.
Deixamos de ser, sentir e de perceber...
Máquinas Humanas!


Momento Arte_cultura: SessãoCine_Vida&Sociedade
Série: Cine_Retratos da Vida

Curta-metragem/Animação: Alike  - Ano 2015 
Direção e roteiro: Daniel Martínez Lara, Rafael Cano Méndez



“O mais difícil, mesmo, é a arte de desler.”
_Mario Quintana, in: Caderno H
Reflexão Poesia Desler Mário Quintana Arte Cultura Educação Curtas

“é um momento raro quando rompemos com as atribulações da corrida de ratos diária, para refletir sobre suposições e valores que nós, casualmente, aceitamos como o evangelho.”
__Graydon Carter

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O curta: Alike
Animação, de Daniel Martínez Lara & Rafa Cano Méndez
Gênero: Animação
Duração: 8 min Ano: 2015 
País: Espanha
Cor: Colorido
Sinopse: Em uma movimentada vida, Copi é um pai tentando ensinar o caminho direito ao seu filho Paste. Mas... O que é certo?

Curta, aclamado pela crítica, foi feito inteiramente com o Blender, um programa de renderização 3D de código aberto, e é dedicado “às nossas famílias, por nos ajudar a não perder a cor”.

Ficha técnica/ CREDITS:
Directed by: Daniel Martínez Lara & Rafa Cano Méndez
Produced by: Daniel Martínez Lara & Nicolás Matji
Music by: Oscar Araujo
Production Manager: Eva Márquez Matías
Sound by: Aleix Vila

Preproduction Team:
Daniel Martínez Lara
Rafa Cano Méndez
Abel Tébar
Albert Papaseit
Esteban Errando
Pedro Florido
Miguel Ángel Bellot
Jose Molina
Claudio Espinar

Production Team:
Daniel Martínez Lara
Rafa Cano Méndez
Eva Márquez Matías
Albert Papaseit
Esteban Errando
Abel Tébar
Alan Carabantes
Nacho Garranzo
Álvaro Villegas
Victor Remolina
Luis Arizaga
Pedro Florido

Collaborators:
Rude
Carlos del Olmo
Pau Martínez
More information about "Alike" in www.alikeshort.com
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Falsos alforriados...


"Extra! Extra!
Quem são? Onde vivem?
Como se alimentam?
Como se reproduzem?
Veja hoje, now, agora...
Sem marcada hora
ou prazer turístico

Nos cafofos, vielas, guetos, 
periferias da nossa feliz_cidade, 
digo, da nossa sociedade...
Os que para serem dignos de viver
devem trabalhar até morrer
Os invisíveis, inúteis, falsos alforriados 
Os que têm vida porque insistem...

Os abomináveis rentáveis, 
Os desvalidos marcados,
Os dormentes, que só devem,  
é isso que merecem
- e para alguns nem isso.
Os nascidos já colonizados,
Os que só existem..."
__Valéria Milanes Aluahy
ECultura da Individualização, Eduardo Galeano, Educação_Cultura&Sociedade, No Brasil e no Mundo, O mundo e a realidade que constrói, VALÉRIA MILANÊS, Valeria Milanes Aluahy, Sabedoria da Periferia, favela: floresta matada. periferia, cultura&Sociedade,escravidão, Poesia com reflexão, blog, pensamentos de reflexão, Arte, Cultura, Poesia,Poeta e Artista_Visual Valeria Milanes Aluahy, Alinhamento primordial, Confluir, Conto da vida real, Energia da Vida, Evolução,não-liberdadeEscravidão Falsa liberdade Favela Periferia
D.A.
"As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, 
fodidos e mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.

Que não são seres humanos, são recursos humanos.

Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata."
— Eduardo Galeano - "Os ninguéns", in “O livro dos abraços”
ECultura da Individualização, Eduardo Galeano, Educação_Cultura&Sociedade, No Brasil e no Mundo, O mundo e a realidade que constrói, VALÉRIA MILANÊS, Valeria Milanes Aluahy, Sabedoria da Periferia, favela: floresta matada. periferia, cultura&Sociedade,escravidão, Poesia com reflexão, blog, pensamentos de reflexão, Arte, Cultura, Poesia,Poeta e Artista_Visual Valeria Milanes Aluahy, Alinhamento primordial, Confluir, Conto da vida real, Energia da Vida, Evolução,não-liberdade
D.A.
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Fonte imagens: Google imagens

domingo, abril 16, 2017

Páscoa é...


Momento_Reflexão...



Feliz Renascimento 
Feliz Tempo de Ressurreição...
Feliz Resplandecer!
Feliz Páscoa!
Que O Criador vos abençoe e vos guarde
E resplandeça Sua luz sobre vós...
Hoje e sempre!

São os votos de Poesia.com.Reflexão Blog


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*Fonte imagens: Google imagem   

sexta-feira, abril 14, 2017

quinta-feira, abril 13, 2017

A gaiola dos homens...


          "Os que trabalham têm medo de perder o trabalho, os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não tem medo da fome, tem medo da comida. Os motoristas têm medo de caminhar e os pedestres têm medo de ser atropelados. A democracia tem medo de recordar e a linguagem tem medo de dizer. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras. É tempo do medo. Medo da mulher à violência do homem e medo do homem da mulher sem medo. Medo dos ladrões, medo da polícia. Medo da porta sem fechadura, do tempo sem relógio, da criança sem televisão... Medo de morrer, medo de viver..."
__Eduardo Galeano, in "Nossos diferentes medos"
Reflexão Poesia Medo Gaiola


E  a i n d a. . .

"Há quem tenha medo que o medo acabe."
__Mia Couto
Reflexão Poesia Gaiola da Mente Medo
O cativeiro psicológico. . .

 "...o costume, que sobre nós exerce um poder considerável, tem uma grande força de nos ensinar a servir e a engolir tudo até que deixamos de sentir o amargor do veneno da servidão”.
__Étienne de La Boétie

P o r t a n t o. . .
Não é difícil perceber o porquê do galopante cultivo do medo (amarras da alma) ao longo da existência humana... Amarras que impedem de ir mais longe...  Ir Além!  E em processo contínuo, que (esse sim) se desenvolve mais e mais, utilizando-se também da promoção da alquimia do medo: 
Reflexão Poesia Medo Ignorância ódio controle mente
Crédito: na iimagem
_O medo alimenta a ignorância, que alimenta tantos seres e coisas - inclusive o ódio. 

Reflexão Poesia visão limitada, opinião formatada, forjada, tolhida, íntima desconexão
   _Alimenta cegueira sobre tanto e tantos, até sobre nós mesmos... Estimulando o que chamamos de íntima prisão (visão limitada,  opinião formatada, forjada, tolhida, sobre algo que tem possibilidades, ângulos infinitos); íntima desconexão... 
     Onde decretamos, por exemplo, que nossas experiências são 'completo paradigma'  sobre a completude da vida ou de viver, incluindo sobre a vida de outros...

"Criamos um roteiro de vida a ser seguido, criamos conceitos sobre nós mesmos, criamos crenças e pré-conceitos, criamos até mundos paralelos e virtuais, como o Facebook, por exemplo, onde não precisamos nem mais sair do lugar. O cativeiro está mais do que perfeito, porque não há ninguém obrigando ninguém a ficar com a cara grudada na tela do celular tendo o mundo inteiro ao seu redor, mas ficamos! E, incrivelmente, acreditamos que esse é o mundo."
_Juliana Santin

Então, incrivelmente. . .
“A liberdade é a única coisa que os homens não desejam; 
e isso por nenhuma outra razão (julgo eu) senão a de que lhes basta desejá- la para a possuírem; 
como se recusassem conquistá-la 
por ela ser tão simples de obter.” 
_Étienne de La Boétie


Entretanto, porém, contudo. . .
Reflexão Poesia Íntimo poder Poder Humano Ser Sentir

“As pessoas só ficam realmente interessantes 
quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas”
__Alain de Botton



não buscam somente 

mudar o mundo, e sim,

com criatividade e imaginação,

escolhem mudar sua mente 

sobre o mundo...!
Reflexão Poesia Mente Mundo Poder Íntimo Sentir Ser
Fonte imagens: Google Imagens

Sentidos...



"Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo da Natureza 
não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo..."
__Alberto Caeiro
Sentir Arte Cultura Poesia Reflexão Ser Mar de Ser Literatura
Fonte imagem:Google imagens

segunda-feira, abril 10, 2017

Fluir, inspiração da vida...



"Quem nunca altera a sua opinião é como a água parada 
e começa a criar répteis no espírito."
__William Blake
Fonte imagem: Google imagens

domingo, abril 09, 2017

Momento Arte_Cultura: Sessão Cine_Vida&Sociedade


Série: Cine_Retratos da Vida

            Curta-metragem: Vida Maria* - Ano 2006, de Márcio Ramos


"A arte é o espelho da pátria. 
O país que não preserva os seus valores culturais 
jamais verá a imagem de sua própria alma."
__Friedrich Chopin

Reflexão Poesia Arte Educação Cultura
Fonte imagem: Google imagens
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O curtaVida Maria 
Animação, de Márcio Ramos
Gênero: Animação
Diretor: Márcio Ramos
Duração: 9 min Ano: 2006 Formato: 35mm
País: Ceará/ Brasil
Cor: Colorido
Sinopse: Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece.

Produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35mm, o curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no Sertão Cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada.

Ficha técnica
Produção: Joelma Ramos, Márcio Ramos
Co-produção: Trio Filmes, VIACG
Roteiro e edição: Márcio Ramos
Direção de Arte, edição de som e computação gráfica: Márcio Ramos
Edição de som: Márcio Ramos
Computação grafica: Márcio Ramos
Produção Executiva: Isabela Veras (Trio Filmes)
Finalização: Link Digital
Apoio: Colorgraf, Silicontech do Brasil, Softimage Cat
Mixagem: Érico Paiva Sapão
Música: Hérlon Robson
Storyboard: Michelângelo Almeida, Roberto Fernandez
Contador: Silvério Neto
Transcrição ótica: Rob Filmes
Tradução: Laura Lee
Efeitos Sonoros: Danilo Carvalho
Site: www.viacg.com
Vozes: Márcio Ramos
Revelação e cópias: Labo Cine

Momento Arte_Cultura: Concerto para Reflexão


Série: Sons da Alma



"É importante captar a música da vida 
que existe em toda a parte. 
maioria das pessoas 
só escuta as dissonâncias." 
__Theodor Fontane
Música: "Bolero", de Maurice Ravel (1928)
London Festival Orchestra
Animação:  Simon Brethé
Apoio: Departamento de fotografia, teatro e cinema/EBA - UFMG
Créditos no vídeo
Reflexâo Poesia Arte Cultura Educação
Fonte imagem: Google imagens

_________________________________________


sábado, abril 08, 2017

Íntima desconexão...



"A conexão humana anda mal 
Sem cor, sem fator real
Fruto de ser divisado, desconectado
Algo muito mais abrangente,
como brilho apagado, impotente - 
pior do que somente sem sinal..."
_Valéria Milanês

Reflexão Poesia Tecnologia Cultura Sociedade Wifi Internet
Fonte  imagem: Google imagens

sexta-feira, abril 07, 2017

Basta olhar...


"Ás vezes numa pequena coisa pode-se encontrar
todas as coisas grandes da vida,
não é preciso explicar muito, basta olhar..."
__Ondjaki

Poesia Reflexão magia
Fonte imagem: Google imagens

Admirável mundo civilizado... destemperado.



"Em algum lugar de alguma selva, alguém comentou:
Como os civilizados são esquisitos.
Todos tem relógios ninguém tem tempo.
__Eduardo Galeano
Reflexão Poesia Tempo Relógio
Criação/animação by James Provost
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