Dentro desta característica, ou do que aqui chamamos de individualismo complexo (e como tal, caminha no viés 'do excludente', onde, obviamente, o que só exclui não acrescenta nada), algumas marcas são cada vez mais reafirmadas, inclusive porque são alimentadas:
__Claro (!), importante não é a discussão das ideias (até porque para isso é necessário presença, envolvimento), e sim que seja entendido um conceito, o da padronização, e não a consideração de tantas questões que não cabem em 'bytes', por exemplo; nem abriga, portanto, questão de direitos de ambas as partes e por aí vai...
__ O conceito de direcionamento de informação (ao invés da generalização tão cultuada: uma mensagem deve servir para "N" propósitos, ou melhor, inclusive, para milhares de pessoas - 5.000, 20.000...talvez?!, como fossemos bois, formigas... Ou um convite vexatório à aceitação de perda de identidade constante), a questão da clareza mencionada no início desta publicação virou absurdo se for abordada. Isso, devido ao fato de que, para os apaixonados pela Era "todos são iguais, ou seja, números, vejam meu monólogo", o importante é o que está sendo absorvido por todos... Então, a defesa sobre uma comunicação onde cada um veja com quem se relaciona, não é obsoleta apenas, virou 'xingamento', afronta, complexa ideia... Resultando em quase abolição do diálogo (o quase aqui é apenas para não dar mais um voto para as generalizações...). E todos devem entender isso como legal!? Sem contar o resultado dessa total desclassificação acerca de importância de identificação: uma desqualificação de identidade, do valor da empatia, de um rosto com responsabilidade, para o fato de que uma ação gera efeito na vida de outrem... Exemplo, vide o vídeo na postagem: "Sabemos a verdade que vivemos?"
Nitidamente, mesmo com todos os avanços, os tempos da 'comunicação nossa de cada dia' - que reverencia os símbolos mais do que palavras, que 'se ajoelha' sobre falácias quando precisa usar palavras - só podem refletir (ou tem refletido) 'o andar da carruagem', digo, o andar da humanidade e todas as suas "formas" (ou normas, ano após ano?) de comunicação eleitas. E se antes com as palavras, "o olho no olho", a conversa real etc. e tal, sempre existiram os mal-entendidos (vide novamente a citação acima de Jodorowsky), o que dizermos do hoje e do futuro do homem navegando em vaidades alheias e o fruto do rompimento com as íntimas emoções e suas verdades?
Das falas eleitas, das frases feitas
Enquanto houver um mundo tão cheio de superficialismo
Inflado de achismos, vazio, perdido
Fomentado por bolas de gás sociais...
O silêncio, assim como a palavra, é iluminação...
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