O que muito hoje a humanidade necessita? Refletir...
Precisa buscar ajuda... Permitir-se intuir...
Encontrar caminhos para si e fazer-se companhia
Apoiar-se em Deus, dar créditos aos seus
Reencontrar-se com a VIDA e a POESIA.

É um convite a pensar, conversar
Meditar com palavras explícitas
Implícitas experiências do Coração
Dar mais um espaço à EMOÇÃO!
"...a POESIA é para comer, senhores..."


domingo, outubro 18, 2020

Algo a ser evitado...

 

"Porque nosso mal é esse:
Pensar demais
..."

(A.D.)

. . .



e um 
um fluir a se banhar...

"Ouça a vida
Sinta...
O fluir do querer, o criar 
O pensar positivamente 
O momento com emoção
O encantamento
Vem do coração..."
__ValeriaM Aluahy



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R e f l e x õ e s: 

"Sobre o que se sabe ou não na vida 
e a vocação de Ser"...

           Hoje, muito mais do que "ontem", em tempos pandêmicos atuais, temos a imensa valorização (ou o maior reconhecimento) do lavar as mãos como fator de proteção e um dado, um fato, realidade inescusável (isso sem dar onda para quem surfa no negativismo...), certo? 
             E se pensarmos que o médico que assim "criou" esse preceito, Ignaz Philipp Semmelweis, o pioneiro dos procedimentos antissépticos, foi ridicularizado por seus pares quando propôs estas três palavras: "lave as mãos"? 
..........................👀 ~ (abrindo parentese) - Pra quem não sabe:  Já no início do séc XVI, os habitantes originários de Abya Ayla, hoje conhecido como América (Continente Americano), em específico em Pindorama (hoje chamado Brasil), ensinaram/ensinavam muito aos invasores Europeus, inclusive as primeiras noções de higiene eficaz  (algo que demoraaaarammm bastante para aprender, como Dr. Semmelweis pôde perceber...), incluindo aí.... tomar banho diário! Muitas nações nativas/originárias morreram por infecções e/ou devido aos Europeus propagarem muitos germes/doenças - pois,  entre outras coisas, demoravam às vezes semanas para se lavarem - e, superficialmente... ~ (fechando parentese). 👀..........................

             Dr. Semmelweis, um aplicado médico que acreditou e cumpriu sua vocação (muito pela observação e interesse de fazer/agir),  teve dentre outros feitos:

            "tentou implementar um sistema de lavagem das mãos em hospitais de Viena na década de 1840 para reduzir as taxas de mortalidade nas maternidades.  Semmelweis acabou sendo demonizado por seus colegas.  Depois, no entanto, ele ficou conhecido como o "Salvador das Mães".
                Depois de concluir que a febre puerperal foi causada pelo "material infeccioso" de um cadáver, ele instalou uma bacia cheia de solução de cal e cloro no hospital*,  e começou a salvar a vida das mulheres com três palavras simples: "lave as mãos".

              A partir daí, em muitos momentos ele foi confrontado pelo desconhecimento de alguns colegas de profissão, desinteresses de outros etc., e buscando sempre avançar em suas práticas, escrevendo artigos, resenhas etc. 

           Mas........mesmo em sua genialidade algo o adoeceu (depressão severa) e transformou seu comportamento em irregular: a raiva e a tristeza (e o muito pensar nestas), causados por aqueles que dele descriam.  Fixou seu pensamento no negativo somente: na frustração, tristeza e raiva devido à falta de boa vontade de seus colegas em adotar seus métodos de lavar as mãos. 

            Ignaz  Semmelweis, que partiu para a eternidade (faleceu) em um manicômio, em 1865, ainda assim, em um dos seus últimos escritos, demonstra a interligação do passado, presente, futuro (e o poder de uma imaginação feliz) - a despeito de quem não tenha assim "olhos para ver". 
             Em seu breve período na Terra - e na repercussão de seu sentir, querer, interesse espelhados, incluive, em seu trabalho -, exemplifica a conexão da vida, pela vida, ainda que aos desavisados, dormentes ou distraídos (ou negacionistas da época)  "pareça nada": 

               "Quando revejo o passado, só posso dissipar a tristeza que me invade imaginando o futuro feliz em que a infecção será banida... A convicção de que esse momento deve chegar inevitavelmente mais cedo ou mais tarde alegrará o momento de minha morte". -  Ignaz Semmelweis


* grifo nosso
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Ignaz Phillip Semmelweis (1818-1865)

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Imagem: Google imagens

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