"As coisas boas chegam com o tempo.
As melhores, de repente."
Claro que podemos (e devemos "num exercício de esperança", inclusive) planejar muitas coisas na vida, no dia a dia... Planejar o que queremos, programar o que planejamos, cumprir o que nos propomos em planejamento, como compromissos agendados etc.
Entretanto, porém, contudo...
Onde estamos sem a espontaneidade da vida? Quem somos sem ele, o transparente, o genuíno, o característico de ser gente em nós.... A ação do coração fluindo ou o tal "de repente"? Aliás, o que é "um de repente"? Até que ponto vencemos a "programação do dia dia" ?
Convenhamos, O "de repente é o melhor" porque permitimos-nos fluir... Não por deixarmos o "acaso acontecer", como tão normalmente definem.... Porque deixamos nossa energia fluir verdadeiramente em essência, fatos e atos, e a atrair o melhor que há em nós, por nós e por através de nós, inclusive em nossos sonhos e planejamentos... Crendo, e sem que uma catalogação esteja a 'nos escanear'! Enfim, planejamentos sem planos do mundo, e sim com os do coração mais atuantes, falantes.
( - Ah, tão linda é a espontaneidade, e o destronar das repetições...!)
Paradoxalmente, no caminho da desconstrução, também, muito é necessário desacreditar:
( - não acredito (!) em atos repetidos, comportamentos, situações robotizadas!)
Desacreditar em programação, formatação - seja do que for - como principal, pois temos provas e provas de que não funcionam - principalmente, se avaliarmos com um quadro comparativo de vivências e/ou a conclusão dos feitos positivamente, e no que concerne ao nosso âmago, ou libertação de sentir, ser etc.;
Desacreditar de qualquer 'coisa que seja mais importante' do que a Vida, e o que a mesma busca nos ensinar com 'mais vida';
Desacreditar em "tapetes de convenção", onde tudo está 'lindamente' formulado para o comum (ou o pior de nós) passar, 'desfilar', como temos visto e revisto, em tantas e tantas situações...
Em livre reflexão: O melhor........Não está no "de repente", está na ação de derrotarmos o pior que tem fluido por através de nossas mãos, programação, emoção, visões.... Está no fluir do querer verdadeiramente nosso...! (Incluindo dos que estão a nossa volta, com seus quereres e ações, resultando em mundo melhor em nosso dia a dia - ou assim deveria ser). Como um "voar às avessas", onde pousamos rumo a promover a polinização do que precisa brotar, florir...
... Algo diferente disso, é mais do mesmo que já temos visto (e nos fartado, de forma corriqueira) até nos enfadarmos, e ficarmos clamando pelo "de repente" que possa nos acontecer!
Com o tempo, não são "coisas boas" que chegam até nós, e sim melhores são nossos sentimentos, acompanhados de também boas atitudes ao lidarmos com estes. Pois, tanto quanto voar é importante pousar... Tanto quanto planejar é importante o ser do fazer... Tanto quanto pensar é importante amar...
Sobre importâncias temos uma infinidade de possibilidades, que se manifestarão de acordo com valores, tanto externos quanto interiores... Mesmo assim, importante é lembrar que, com o "nosso eu" mais ativo em nós, somos canais de melhores sensações, emoções, ações... - e isso "de repente"!
Por outro ângulo, com o tempo, é importante não esquecermos que, afinal, o viver sempre diferentemente do querer e do planejar fazer, no sentido mais abrangente, não são nada mais nada menos do que falácias, sofismas contra o próprio viver!
Fonte imagem: Google imagens
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