Anos e anos de quem nunca fui
Vivi submisso do meu ser que flui."
_Fernando Pessoa
Mesmo sendo sabido que, oficialmente, as últimas palavras de Steve Jobs foram: "Oh, wow... Oh, wow... Oh, wow..." (sic) (vide link: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/10/irma-de-steve-jobs-revela-suas-ultimas-palavras-antes-de-morrer.html), os dizeres abaixo circulam pela internet como algo ditado por ele antes de sua partida...
Talvez, somente talvez, com o tempo iminente de sua partida, Steve Jobs (ou quem seja o autor) tenha realmente percebido o que mais lhe doeu ao chegar nesse mundo, e o quanto essa dor 'norteou' seus atos, seus desejos e até seus sonhos... De forma que - no fundo, bem no fundo de si mesmo - não tenha realmente feito tudo quanto gostaria ou tenha sido - no sentido de ser - quem gostaria... No sentido mais íntimo de sua essência: visão, ser e coração...Dentre as escolhas, decisões (e suas devidas consequências) - e nunca desmerecendo a superação, as vitórias, a evolução trilhadas nos caminhos de cada ser, mas a título de sempre buscarmos expandir o melhor de "nosso verdadeiro Eu", alcançarmos verdadeiramente o valor de nossa missão, e de reflexão - algumas perguntas são importantes conhecermos a partir de nós, antes do "derradeiro momento": Até nos 'descobrirmos' (já que renorvar-se anda de mãos dadas com redescobrir-se)...
- no infinito de nós mesmos, somos e vivemos nossas genuínas emoções e nos entregamos, nos doamos ao que geme, suspira, nossa alma?
- nos dispomos, na caminhada, ser, agir, promover segundo o que nos tem sido dado em nossas mãos? Temos colocado nossa fé e nossa ação na mesma direção?
- nos sentimos plenos, como estivéssemos efetivamente cumprindo nossa missão, inclusive conosco mesmo? Verdadeiramente sabemos o que temos plantado?
- se temos mente, logo, pensamos. Mas somos conscientes, inclusive do mal que já causamos?
- ao nos olharmos no espelho, temos convicção que sanamos alguns desses males causados?
- agimos pelo o que queremos, sonhamos, suspiramos, ou por programações, vindas sob forma de medos, dores, conveniências, rejeição, perdas, ilusão, dogmas (do grego: "o que se pensa é verdade"), imposição...?
- sabemos mesmo o que norteiam nossas escolhas em vida? Então, o que temos e/ou fazemos hoje é o suficiente?
Se a reposta para a maioria é "Sim", então no bom caminho de ser e fazer acontecer estamos... O 'must' alcançamos! Porém se a resposta, mesmo que para alguma questão, for "Não"... Ainda há tempo de ouvirmos a nós mesmos... Ouvirmos o que fala nosso espírito ao coração!
Muitos ainda não conseguem captar as grandezas implícita e dita por Ralph W. Emerson sobre: 'uma das mais belas compensações da vida... Onde ninguém pode ajudar ao próximo sem ajudar a si mesmo'... Notam a citação apenas de forma 'muito literal', justamente por erro de visão (seja por qual origem for), sem notar as perguntas no ar: Como alguém pode fazer bem a alguém, sem discerni-lo a partir do seu Eu? Se ele não sabe verdadeiramente fazer o bem nem para si mesmo... Ou não sabe (ou não sente) o quanto de mal está a fazer, até mesmo para si, qual bem ele fará? Tudo, na verdade da vida, está relacionado com conexão, interligação... Entre nós e nós mesmos... Entre nós e os outros... Entre os outros e nós... Onde, neste caso, a ordem dos fatores pode 'alterar o produto'...
___*Texto circulando nas redes, não conseguimos certeza da fonte/veracidade, mas vale a leitura de qualquer forma, pois o texto, independente de ter ou não sido ditado por ele, tem bom conteúdo para reflexão, meditação...
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Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância ...
Deus fez uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.





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