"Quando aqui chegamos, pequenos
nem sempre vivemos em um mundo maravilhoso 'realmente' nosso...
Principalmente quando a "luz" que tende a nos guiar leva-nos para o
mais e mais distante de nós mesmos...
Inclusive naquele que vive como parte integrante (e intrigado) do que parece que convém: protótipo estereotipado e/ou robotizado... (pois esse "robotizado" o é para quem, se o homem não é Senhor da Vida de ninguém? Pois, "ao final do jogo, peões e reis voltam para a mesma caixa"...). Portanto, Só parece que assim permanecerá, pois, o acréscimo ao nada é "nada ao quadrado". É algo sem cor que "apenas existe" (e o viver é feito de "cores sagradas" que os olhos não veem, portanto não podem ser explicadas, delimitadas, compradas, vendidas ou definidas; não vês?)... E é aí que a vida intervém...! No que parece ser "um mundo com seus membros perfeitos"... Pois, como um 'corpo pode ser perfeito' se somente tiver pés ou mãos?
O Senhor, o Criador da Vida (somente Ele) sabe bem as "características necessárias que um corpo tem"... E essas características são forjadas por através de sensações, emoções, renovo de sentir, de pensar e de agir; por um jorrar de energia oriundo de genuína ousadia... de viver! Com ou sem o que for; com chegadas e partidas; a despeito de delimitadores ou dores... Nos mistérios cintilantes e nos caminhos escuros... Em tudo está a vida! E seu jorrar torna-se um transbordar, que não nos abandona, até reluzir o infinito, não a partir do exterior do homem, mas do universo, integrante de um pluriverso, que somos e que jamais morrerá... Da Alma Humana... E seja toda Luz!
O PREÇO DE UMA VIDA
Mesmo quando há só melancolia
Viver só traz desarmonia
Sem um amor pra suportar viver
Mesmo quando a casa é oposto ao que é bem viver
E choras sem saber bem porque foi,
Sente
Mais forte que ficar sozinho
No velho mundo gasto e sem calor
Estás farto de uma vida que não tem valor
E de certa nostalgia que não te deixa em paz
Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
E o silêncio toca o fundo
Com um rumor que não suportas mais
E te dói pensar que o mundo é terra de ninguém
Mesmo quando a esperança
Por si só não bastar mais
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo a quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
Nos barracos das favelas
Dessa nossa hipocrisia
Mesmo em meio às etiquetas
De uma falsa cortesia
É o anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá
Quem viver verá a sorte decidida
O amor irá pagar, o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
O que luta cada dia por ser em nós
O que não morrerá
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
A força de pagar pra ver...
Composição: Paolo Vallesi / Beppe Dati - versão Ronaldo Bastos)
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