"Quando aqui chegamos, pequenos
Não sabemos o que vemos,
Nem o que está sendo ensinado ao coração.
Quando maiores nos tornamos, onde mais é menos
temos a urgente missão:
vasculharmo-nos até encontrarmo-nos..."
(Valéria Milanês)
...embora distopia seja "um mundo paralelo obscuro ao extremo",
nem sempre vivemos em um mundo maravilhoso 'realmente' nosso...
Principalmente quando a "luz" que tende a nos guiar leva-nos para o
mais e mais distante de nós mesmos...
nem sempre vivemos em um mundo maravilhoso 'realmente' nosso...
Principalmente quando a "luz" que tende a nos guiar leva-nos para o
mais e mais distante de nós mesmos...
Entretanto, porém....
A coragem, a vontade, o agir, os sonhos, a fé, a garra, a esperança, a superação, o amor - principalmente - (e muitas outras palavras que deixam de ser "somente palavras", e tornam-se vivas, quando vivenciamos o que é relacionado verdadeiramente com o nosso eu...) são diferenciais na "jornada, na batalha dos mundos" que vivemos, inclusive dentro de nós mesmos... Sendo, inclusive, 'distópico' para muitos. Assim ocorrendo porque seus referenciais são pequenos demais. Mas, mais dia menos dia, nos desprendemos do mundo ideal, do mundo definido, do programado, e nos encontramos...! Pois, essa a lei da natureza... E somos, todos, elementos desta. O mundo formatado, com tantas definições, padrões do que se deve Fazer para Ter, por exemplo, e, com isso, regras de como devemos agir para sermos "conquistadores do mundo" (sempre...), apenas empurra cada um de nós, primeiramente, ao abismo da ilusão...
Mas... Sempre vem... A verdade que não pode ser maquiada ou contida... A verdade da vida! E o que ela tem para transformar em nós e por através de nós... E nos mostrar, também, o fato de que 'não ganhamos sempre', segundo esses padrões fabricados, e isso também é notório na natureza. Isso devemos perceber, enxergar, a fim de não abraçarmos uma ideia como 'pura lei', tipo: "quem não tem" não tem valor... Na verdade, a natureza nos mostra bem o contrário disso dia após dia: É do 'desfolhar' que vem a primavera; é da "morte que a vida brota"... É quando nos perdemos, que nos encontramos... É nos momentos de profunda escuridão que a nossa luz é necessária e 'convidada' a fluir, rumo a se expandir e se expandir... Que não tem compromisso com os flashes do mundo ou 'glórias desse mundo', e sim com os "flashes da vida" em nós. Um aprendizado que não tem a ver com a educação que temos acesso... Mas, com um pleno exercício de Ser...!
Fonte imagens: Google imagens
Mesmo quando buscamos repetidamente "satisfazer o tal mundo real" - que dizem ser o ideal, um jogo de luzes artificiais, onde passamos a replicar o aprendido que aprisiona, sem 'licença' até para nos perdermos -, não há um "perder-se" verdadeiramente... Consequentemente não há caminho rumo a se achar... Ainda! Porém, muito mais próximos "da mão da vida" para ser achado. É quando a natureza "chama o equilíbrio" para dar lugar àquela que virá, se manifestará.. (E Ela vem, sempre... ) A vida em sua forma mais pura! Que não se manisfesta, como no 'mundo real': em nações, como numerário, para promover robotizações, e sim em cada ser, particularmente em cada viver.
Inclusive naquele que vive como parte integrante (e intrigado) do que parece que convém: protótipo estereotipado e/ou robotizado... (pois esse "robotizado" o é para quem, se o homem não é Senhor da Vida de ninguém? Pois, "ao final do jogo, peões e reis voltam para a mesma caixa"...). Portanto, Só parece que assim permanecerá, pois, o acréscimo ao nada é "nada ao quadrado". É algo sem cor que "apenas existe" (e o viver é feito de "cores sagradas" que os olhos não veem, portanto não podem ser explicadas, delimitadas, compradas, vendidas ou definidas; não vês?)... E é aí que a vida intervém...! No que parece ser "um mundo com seus membros perfeitos"... Pois, como um 'corpo pode ser perfeito' se somente tiver pés ou mãos?
O Senhor, o Criador da Vida (somente Ele) sabe bem as "características necessárias que um corpo tem"... E essas características são forjadas por através de sensações, emoções, renovo de sentir, de pensar e de agir; por um jorrar de energia oriundo de genuína ousadia... de viver! Com ou sem o que for; com chegadas e partidas; a despeito de delimitadores ou dores... Nos mistérios cintilantes e nos caminhos escuros... Em tudo está a vida! E seu jorrar torna-se um transbordar, que não nos abandona, até reluzir o infinito, não a partir do exterior do homem, mas do universo, integrante de um pluriverso, que somos e que jamais morrerá... Da Alma Humana... E seja toda Luz!
Inclusive naquele que vive como parte integrante (e intrigado) do que parece que convém: protótipo estereotipado e/ou robotizado... (pois esse "robotizado" o é para quem, se o homem não é Senhor da Vida de ninguém? Pois, "ao final do jogo, peões e reis voltam para a mesma caixa"...). Portanto, Só parece que assim permanecerá, pois, o acréscimo ao nada é "nada ao quadrado". É algo sem cor que "apenas existe" (e o viver é feito de "cores sagradas" que os olhos não veem, portanto não podem ser explicadas, delimitadas, compradas, vendidas ou definidas; não vês?)... E é aí que a vida intervém...! No que parece ser "um mundo com seus membros perfeitos"... Pois, como um 'corpo pode ser perfeito' se somente tiver pés ou mãos?
O Senhor, o Criador da Vida (somente Ele) sabe bem as "características necessárias que um corpo tem"... E essas características são forjadas por através de sensações, emoções, renovo de sentir, de pensar e de agir; por um jorrar de energia oriundo de genuína ousadia... de viver! Com ou sem o que for; com chegadas e partidas; a despeito de delimitadores ou dores... Nos mistérios cintilantes e nos caminhos escuros... Em tudo está a vida! E seu jorrar torna-se um transbordar, que não nos abandona, até reluzir o infinito, não a partir do exterior do homem, mas do universo, integrante de um pluriverso, que somos e que jamais morrerá... Da Alma Humana... E seja toda Luz!
O PREÇO DE UMA VIDA
Selma Reis
Mesmo quando há só melancolia
Viver só traz desarmonia
Sem um amor pra suportar viver
Mesmo quando a casa é oposto ao que é bem viver
E choras sem saber bem porque foi,
Sente
Mesmo quando há só melancolia
Viver só traz desarmonia
Sem um amor pra suportar viver
Mesmo quando a casa é oposto ao que é bem viver
E choras sem saber bem porque foi,
Sente
Há uma força em nós, meu passarinho
Mais forte que ficar sozinho
No velho mundo gasto e sem calor
Estás farto de uma vida que não tem valor
E de certa nostalgia que não te deixa em paz
Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
Mais forte que ficar sozinho
No velho mundo gasto e sem calor
Estás farto de uma vida que não tem valor
E de certa nostalgia que não te deixa em paz
Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
Hoje, quando o ódio move o mundo
E o silêncio toca o fundo
Com um rumor que não suportas mais
E te dói pensar que o mundo é terra de ninguém
Mesmo quando a esperança
Por si só não bastar mais
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo a quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
Nos barracos das favelas
Dessa nossa hipocrisia
Mesmo em meio às etiquetas
De uma falsa cortesia
É o anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá
Quem viver verá a sorte decidida
O amor irá pagar, o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
O que luta cada dia por ser em nós
O que não morrerá
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
A força de pagar pra ver...
Composição: Paolo Vallesi / Beppe Dati - versão Ronaldo Bastos)
E o silêncio toca o fundo
Com um rumor que não suportas mais
E te dói pensar que o mundo é terra de ninguém
Mesmo quando a esperança
Por si só não bastar mais
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo a quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
Nos barracos das favelas
Dessa nossa hipocrisia
Mesmo em meio às etiquetas
De uma falsa cortesia
É o anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá
Quem viver verá a sorte decidida
O amor irá pagar, o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
O que luta cada dia por ser em nós
O que não morrerá
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
A força de pagar pra ver...
Composição: Paolo Vallesi / Beppe Dati - versão Ronaldo Bastos)
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