O que muito hoje a humanidade necessita? Refletir...
Precisa buscar ajuda... Permitir-se intuir...
Encontrar caminhos para si e fazer-se companhia
Apoiar-se em Deus, dar créditos aos seus
Reencontrar-se com a VIDA e a POESIA.

É um convite a pensar, conversar
Meditar com palavras explícitas
Implícitas experiências do Coração
Dar mais um espaço à EMOÇÃO!
"...a POESIA é para comer, senhores..."


sexta-feira, dezembro 18, 2020

Sobre o fazer ou o ser do outro.... O que vemos?


 #Série:
✨ Momento Arte_Reflexão&Cia 




"Nós não vemos o que vemos, 
nós vemos o que somos..."
__Rubens Alves


Da série: 
Na arte e na vida...
Mas... Quem somos e o que vemos?
Art: "O falso espelho" - Também conhecida como "Falsa Janela" -  René Magritte, 1928 - 📷: web 

Art: "Isso não é um cachimbo" -  René Magritte, 1929  - 📷: web .




Onde tudo faz parte... 
Na mensagem do "surreal" surrealismo...

       Além de podermos ver o "positivismo" das coisas, muito possível, pois tem a ver com o nosso Eu e não somente com o que "está a nossa frente" para ser visto, muitas das vezes, também, podemos ver mais...

            A primeira obra acima, em técnica óleo sobre tela, embora seja indicado como tal, não é um espelho. E nem se limita a reproduzir as aparências. Não é um espelho da realidade.

           E sim sobre ir além daquilo que se esconde. Na pintura o olho humano está superdimensionado e, ao invés de proporcionar uma visão do que está por dentro da alma do homem, reflete o que está fora, um céu com nuvens.

        Outra característica em Magritte é a inversão ou fusão das visões de interior e exterior, ou de posições opostas ou extremas... Um jogo de virar do avesso. Sobre perguntas... A nos perguntarmos o que está dentro e o que está fora. No que queremos acreditar para o contínuo esconder da real motivação do que gerou o que vemos e/ou como sobre ela respondemos...

          A segunda obra, "Leci n'est pas une pipe" (Isto não é um cachimbo), é conhecida na época - e até hoje continua sendo... - como imagem revolucionária, por evidenciar que entre o objeto do pensamento e a representação existe um espaço. Espaço de reflexão e de interpretação.

          É provavelmente a obra mais famosa de René Magritte. Trata ainda sobre a "traição da imagem" e de  vícios ideais e imagéticos; sobre imposição de tons idealizados, tendenciosos e alienantes. A nos remeter ao o que vemos e como queremos que seja - real - por costumes/ conveniência/ doutrinação/ negação/ sobrevivência/ ilusão..., mas não é!

              O artista disse: 

___Esse "cachimbo" é famoso. Mas não é um cachimbo, não. 
Como as pessoas me censuraram por isso!

___ E ainda assim, você poderia encher meu cachimbo? 

___Não, é apenas uma representação, não é? 
    Então, se eu tivesse escrito na minha foto "Isso é um cachimbo", eu estaria mentindo!

. . .

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