O que muito hoje a humanidade necessita? Refletir...
Precisa buscar ajuda... Permitir-se intuir...
Encontrar caminhos para si e fazer-se companhia
Apoiar-se em Deus, dar créditos aos seus
Reencontrar-se com a VIDA e a POESIA.

É um convite a pensar, conversar
Meditar com palavras explícitas
Implícitas experiências do Coração
Dar mais um espaço à EMOÇÃO!
"...a POESIA é para comer, senhores..."


segunda-feira, outubro 09, 2017

Sobre ignorância e arte... Sobre o tudo e mais que o viver faz parte.



"A ignorância é vizinha da maldade"
__Provérbio árabe


                "Se tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele e o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber" (frase atribuída A.Einsten), podemos perceber que, nos dias atuais, um universo pessoal é/está do tamanho da ignorância (e a maldade) que couber na Era - "toda maravilhosa" - Cibernética e  nas arestas por onde se escondem os atos forjados e justificados pelo superficialismo e desconhecimento do que é genuíno...

             Com isso, o que há de mais nefasto também tem avançado na mesma proporção de velocidade virtual, já que a hipocrisia e supervalorização da ignorância está em voga, está em alta (e como não estaria sendo super alimentada, sendo adubada com superficialidades mil, com rupturas profundas em prol de questões rasas ano após ano?), e não pela questão da falta de oportunidade de informação, falta de conhecimento sobre algo (principalmente, como era no passado), mas muito pelo acesso à enormidade de Lixo de Informação, que pode ser assim, em linhas gerais e minimamente, identificado:

---- toda a má sorte de contato absorvido com o que é vendável, inclusive na era digital, unido a tudo o que é alimentador do consumo irresponsável, inconsequente, seja em que área for e a despeito do que for; 
---- o que se generalizou com o que seja considerado de cunho sexual explícito, degradante, "degenerado", tanto hoje como ontem, ou ainda com a erotização constante das festas populares. Rotulações, e relação de comércio relacionadas ao o que são questões naturais, mas que tornaram-se "produtos", vendidos, e que norteiam comportamentos, há séculos. Por exemplo, mulheres como apenas objeto (incluindo nas artes: nas pinturas, nas revistas, programas de tv; nas propagandas) - responsável por imensidão de violência de diversos níveis, incluindo misoginia e a "Cultura do Estupro". Ou a venda da ideia antiga de que somente um grupo é que detém o "saber sobre o bem e o mal", e o "poder de como expressá-lo", sob forma (ou fôrmas?) de padrões, inclusive sobre a sexualidade;

---- sistematização e industrialização de pensamentos e pessoas, a partir do discurso 'em prol' do bem público, em benefício de todos, excluindo quase todos...

---- repetida confusão sobre a definição, catalogação das coisas no mundo, colocando em um mesmo "pacote", como sendo a mesma coisa, o que não se sobrepõem (podem se relacionar, mas não são iguais), como: a questão de sinônimos, são palavras que parecem dizer a mesma coisa, porém são autônomas, com origem e denominação próprias; a questão sobre educação e cultura, dialogam mas sobre assuntos diferentes entre si; a conjugação do TER como sendo SER, ou seja, uma supervalorização da sociedade com relação ao materialismo, passando pela competição desmedida, ou exaltação da conquista a qualquer preço,  que fica resumido tacitamente na sociedade que: só É quem tem! E não esquecendo a confusão sobre Entretenimento como sendo o mesmo que a Arte e suas ramificações... A delimitação sobre o que é Arte e onde ela deve estar ou se comportar...

(um parêntese:  *...e a Arte (ou a manifestação,  expressão, desta) para além dos museus ou canais de "entretenimento", deveria estar mais presente (reconhecida) nas periferias, nos recôncavos, nas vielas, nos guetos, nos escondidos onde são colocadas a "parte útil" da sociedade: no dia a dia do Ser - homem, mulher - "comum", do (a) trabalhador(a) braçal que não tem direito ao acesso ao verdadeiro conhecimento, direito à moradia ou lazer (enfim, ao básico, essencial), e muito menos ainda à Arte de viver, e nem sabe o porquê.)

---- e, ainda, passando pelas já famosas aberrações da era tecnológica: mentiras, engodo, dissimilação, enganos, armadilhas virais..., e que são recebidas e defendidas como verdades absolutas, e em velocidade galopante, as "fake news"
        
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 Esse é o tamanho do universo de muitos seres. Enfim, valores banais, pequenos, ocupando espaços enormes na vida, na mente, no viver do Ser Humano. 

Sim, a sociedade (a humanidade) está cheia de entulhos! 

       Seja por serem detentores e replicadores de "lixo cultural", ou de educação enganadora (aquela que não é libertadora, pois traços de opressão surgem da falta da verdadeiro conhecer/saber);
      
          Seja por terem acesso a contaminadas informações, seja no campo da ciência e/ou religião (nada contra a ciência ou religiosidade, mas sim contra a catalogação definitiva das coisas da vida, com base em um, dois, cinquenta ou mais estudos, teorias, experiências, quando só hoje, agora, now, temos 07_BILHÕES de pessoas no mundo);
          Ou ainda, por causa de "experiências", em algumas áreas, ao longo de UMA VIDA,  e identifica-se como "Quem Tudo Sabe" sobre o outro também e que não precisa saber o a mais; por causa destas vestem-se da "Túnica da Moral e da Total Bondade e plena Sabedoria" (Pois é, é isso mesmo... Desmedida Ilusão) sobre as infindáveis possibilidades da vida (incluindo a de outres) e que o viver traz.

Entulhos que podemos por assim dizer sobre eles:  
___Entulhos 'cordiais'  - aqueles dados que parecem inofensivos, mas que, dependendo da origem ou intenção, são condutores e formadores de 'inocentes úteis' ; 

___Entulhos de manipulação e controle -  que conduzem determinados grupos, como os políticos-partidários, pois, sobre falta de melhores plataformas e conduta em prol do Povo, via de regra, a justificativa sempre é: "- Fazer o quê? é o sistema! Não há como fugir" (todes com carinha de preocupade, desolade, mas, avidamente, concretamente, atuantes na condução da manutenção do mesmo); 

___Entulhos-sementes - aqueles que são incutidos, atochados, na mente humana, com aparência, primeiro, de informação (educação), depois, avançando um pouco, manifesta sua cara real: a ilusão e, em constante evolução da "informação plantada", transforma-se dando luz ao seu verdadeiro corpo: a prisão. A partir dessa masmorra vêm os frutos, tais como: o mau uso do exercício do direito (ou liberdade) de agir e de expressão, como vemos nas redes sociais... Onde a materialização de mentes enclausuradas se manifesta por: opressões verbais, imposições, atropelo do livre arbítrio, e, claro, xingamentos, agressões... Tudo em nome de "estou expressando minha opinião ou minha liberdade de expressão". Esquecendo (na verdade, não é esquecimento, mas falta de parâmetros reais de conhecimento) que "dar uma opinião" está relacionado com algo que se relaciona CONSIGO MESMO. Ou seja, será ou não uma opinião sadia dependendo de quão são esteja quem emite essa opinião. 
           
Exemplo prático, didático:  

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______Opinião é alguém dizer: "Prefiro (gosto muito ou adoro) estrogonofe de camarão do que o de carne." O que temos? Uma questão de gosto, visão e/ou opinião. Afinal quem vai comer a iguaria (ou não) é o próprio. Porém, a "opinião ou liberdade de expressão" que vemos nos tempos atuais e berrante (partindo ainda do contexto de preferência culinária) tem as seguintes características na fala ou discurso: 

------ "EU GOSTO DE ESTROGONOFE DE CAMARÃO! Deus me livre de quem gosta de estrogonofe de carne! Deus me dibre, me defenda desse tipo de gente!" 

Ou também: 
------- "AMALDIÇOADOS sejam todos os que gostam de estrogonofe de carne!" 
------- "POR MIM, merecem a forca, porrada e bomba, a fogueira ou a morte quem gosta de estrogonofe de carne!"  
-------  "Ninguém vai comprar o maldito estrogonofe de carne com O MEU DINHEIRO! Merece uma surra quem comprar!"
          _____Nesses casos, especificamente, onde a expressão nem sabe realmente do que gosta (não há nem a explicitação "do que gosta", geralmente por falta de informações reais sobre o tema esconjurado), por não se enxergar, estar preso nos conceitos externos incutidos (sim, muito complexo isso!), que então só enxerga "o Mal de quem gosta de estrogonofe de carne"...

Agora sejamos sinceros, bem intimamente... 

----- Como assim "POR MIM", se estás a falar de outro ser, outra vida, outra vivência, outras experiências....?!?

----- Como assim dizer com "o MEU DINHEIRO"?? (no caso, dinheiro público, dinheiro de impostos, emprestado ao Estado pelo povo de um País para geri-lo). 
      Como assim, se uma pessoa ou apenas um grupo de pessoas não sustentam nem financeiramente nem logísticamente uma cidade, um País etc.?? Além dos impostos de quem "não gosta de estrogonofe de carne", tem ainda os do que gostam de estrogonofe de frango e tem os vegetarianos/veganos que nem comem nada que tenha origem animal... E, claro, tem os impostos de Quem Gosta de Estrogonofe de... Carne!  Ou seja: como assim com o MEU DINHEIRO?! Não estão sendo esquecidos ou aviltados outros grupos, não? 
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       Perguntas ou respostas não respondidas nesse furacão de opiniões egocêntricas e megalomaníacas:
_______Quem emite uma opinião dessa paga toda a conta de um País sozinho? 
_______Vive sozinho nesse país? Tem mais direitos do que todos os OUTROS grupos?
_______E o dinheiro de quem paga também impostos (e/ou tem propriedades), e é parte integrante desse e nesse País e quer/gosta/aceita os "amantes de estrogonofe de carne", não serve para ter suas opiniões  e direitos identificados, não?  
________A questão desse "tipo" de 'manifestação do bem,' de gente defensora do que é o melhor para 'o povo' é... de 'opinião', de supressão, opressão ou ditadura ?? 
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            Uns dirão:
-- Esses outros são minoria....! 
      Sério!? Como sabem que são minoria? Se, como um só exemplo territorial de Brasil, pegarmos a cidade do Rio de Janeiro, que hoje tem cerca de 6.520.000 (seis milhões e quinhentos e vinte mil ) habitantes (estimativa IBGE para 2017.  Sendo que o Rio de Janeiro é o terceiro estado mais populoso do Brasil, depois dos estados de São Paulo e Minas Gerais, com 16 718 956 habitantes, segundo panorama IBGE), ainda que 02 a 03 milhões se manifestem contra quem gosta de "estrogonofe de carne", onde ficam os direitos, os quereres, a vontade, a liberdade de outros tantos cerca de 04 (quatro) milhões nesta cidade ? É realmente uma minoria ou isso é mais uma falácia repetida como papagaios ao vento e dos que querem ganhar, dominar,  exercer poder, autoritarismo e controle no grito ou nas informações convenientemente manchadas, decretando ao bel prazer o que é ou não minoria sem o ser? 

         Outros dirão: 
-- "Ah, mas com base na contabilização de reações na rede social tal, somos maioria em tantos por cento!" 
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       Novamente... Sério?!  A informação correta, genericamente falando, é: ainda que houvesse uma "maior quantidade de pessoas que odeie estrogonofe de carne", com base em estatística séria (ao contrário do que ocorre nos mecanismos que contabilizam 'ações/reações/curtições' nas redes sociais, que são facilmente manipuladas para quantos milhões quiserem ou pagarem, afinal são apenas empresas - e 'algoritmos manuseáveis' -, portanto, que visam lucro), ainda assim esses dados sérios seriam sobre um quantitativo que declarou a sua opinião e nunca, repito, NUNCA, com relação à toda a população da cidade do Rio de Janeiro! (dada aqui como exemplificação). E um dado muito estarrecedor para uns: redes sociais não, repito: NÃO, são a sociedade em si. Pode causar uma grande surpresa para muitos... Mas... É isso mesmo: Redes sociais não são a Sociedade nem expressam verdadeiramente as suas relações! (não ainda! Vivemos em um momento híbrido, no momento...)  Essas redes, muitas vezes, expressam muito mais ilusão e fatos enganosos, porque são controláveis, e tem os "robots".  Onde 'habitam' até mais seres acovardados e adeptos, direta ou indiretamente, da hipocrisia crescente, pois declaram constantemente em rede o que na vida real NÃO VIVEM! 
           UM DADO IMPORTANTE:  Ainda existem pessoas no mundo real! Que precisam se manifestar de forma eficaz, organizando-se, inclusive.  Isso para aqueles que tem condições de fazê-lo, pois nem todos estão conectados ou querem participar dessa "maravilhosa" onda digital como algo principal na vida, diga-se de passagem. Manifestação real, no caso até por meios virtuais, a fim de que "meia-dúzia" de mal intencionados bem organizados não se manifestem como "seus procuradores".
         Entendendo isso... Sobre questões de melhor entendimento em conjunto, com certeza, veríamos menos vezes as frases.... Como:

----   "Com meu dinheiro não pode isso, não pode aquilo...." 
_______Ei, não é apenas com seu dinheiro, seu imposto. Aliás, só com ele nada seria feito nesse Brasilzão. Não é só com seu dinheiro e nem de quem têm opiniões parecidas com a sua, mas TAMBÉM de quem não tem a mesma opinião. Portanto, tendo direito de vivenciar, saborear, escolher aquilo que o outro (você) não gosta. Ou ainda pleitear e participar de direitos que estejam elencados, normatizados, para todos que tenham aspectos caraterísticos de seleção e/ou participação, como leis de incentivo fiscais, sociais, culturais etc. Logo, você não tem direito exclusivo de PROIBIR NADA com relação ao gosto ou vontade diferente da sua!  Isso é viver em sociedade. Viu? Na palavra em si, s-oc-i-e-d-a-d-e(*), tem uma conotação de conjunto...
(*) A origem da palavra sociedade vem do latim 'societas', uma "associação amistosa com outros". 'Societas' é derivado de 'socius', que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. fonte: https://pt.wikiquote.org/wiki/Sociedade

---- "Eu não aceito quem quer isso ou aquilo"...
 
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Dados relacionados à pesquisa de 2004
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) 
________Queride, onde há Democracia
(*) - além de ser um regime político em que a  soberania é exercida pelo Povo (com muitas controvérsias, dessa e nessa criação Grega, ou seja, eurocêntrica; e torçamos para a nossa não seja enterrada viva novamente por mais sabe-se lá quantos anos, pois na verdade é Ela, a Democracia (ou o que, na verdade, representa), que querem ferir, amordaçar, destruir para que seu direito seja de se calar ou ser calado diante da vergonha,  imundície do nosso cenário político atual), não esqueçamos que:  tem a ver com regime político, mas a vida de um Povo não deve se pautar (e não se baseia mesmo) somente por questões, discussões, difamações unicamente partidárias.  A mesma contempla aspectos sociais, culturais, estruturais... E direitos de expressão, mas isso não quer dizer dar poder a uma pessoa somente ou um grupo para mandar sobre todos ou subjugar outro, pois também abriga, dentre e para muitos outros, o direito à informação e de criação artística. Ou seja, com relação ao que um "não gosta", esse não está, necessariamente, obrigado a aceitar algo "do nada ou que não gosta", entretanto, porém, a partir do momento que ninguém está lhe oferecendo ou perguntando ou envolvendo-o sobre o gosto dele (desse outro), não cabe a sua opinião sobre o gosto do outro... Se não gosta de "estrogonofe de carne", certo. Gosto seu! Porém isso não exclui a importância da empatia, respeito e da alteridade, nem lhe dá o direito de legislar, falar em nome de alguém, proibir criação, opinião ou perseguir quem gosta de algo que você não gosta já que esse grupo não está te oferecendo ou te forçando a comê-lo também, no sentido de coação, invasão ao seu íntimo ou perigo iminente de morte. A vida sempre foi e será mais simples se houver, ao menos,  diálogo e o respeito (que não quer dizer concordar. Nem tem a ver com 'tolerâncias', é  RESPEITO  mesmo! Tem a ver com: - "não aceito", mas não tenho direito de lhe forçar ou lhe desrespeitar). Também resumido em uma frase: "Viva e deixa viver", afinal você não é dono da vida alheia (e nem mesmo da sua, se observarmos bem as entrelinhas da vida...).
(*) Mais sobre Democracia - http://www.infoescola.com/sociologia/democracia/

                E dentro de um contexto mais subjetivo, ou de religiosidades, pouco veríamos 'atrocidades santas', como:

---- "Deus vai mandar para o inferno", punir, queimar quem defende ou vive isso ou aquilo".... 
________Se é Deus quem vai fazer, quem vai julgar, por que, então, é você quem está julgando, perseguindo, xingando, agredindo, ofendendo, sendo porta-voz de discurso de ódio...? É só isso mesmo que tem como objetivo em vida, aguardando "o Paraíso", sendo instrumento propagador de inferno na vida dos outros? Não tem um sonho a realizar, seja amoroso, educacional, de evolução ou até mesmo filantrópico, plano de altruísmo, não? É só isso MESMO.... Ser replicador do que já tem no mundo: guerra, violência, desamor, pré-julgamentos, pré-conceitos, ser a "justiça" sobre todos tendo tão limitado conhecimento (algo comum a todos nós: não saber tudo sobre todos) com relação à incomensurável manifestação da vida? Você é Deus? Mesmo com a resposta: - "Não sou, mas sou quem defende seus mandamentos..."  Ou.... "Não sou, mas sou Filho DEle!" - ainda assim o discurso é vazio... Vazio de espiritualidade, vazio de alma, vazio de compaixão, vazio de misericórdia, vazio de conhecimento ou reconhecimento do que diz defender. Pois, se frases como essas saem da boca (e de atitudes) dos "defensores das coisas de Deus", entende-se que são dos que acreditam em Deus. Então... Se ELE é DEUS, é Todo-Poderoso, Onisciente, Onipresente (!!!),  Ele, sendo a justiça e a sabedoria, sabe como lidar com quem Ele criou! É Ele mesmo Quem Tudo Fará, assim como Ele tudo fez, tudo criou.... Como tudo é Dele, vem Dele e retorna para Ele!*  
(*citação bíblica para aqueles que creem)

             Então volta a pergunta: -- Você é Deus? 
Mas, então se não é Deus, mas é Filho... Você é Filho de Pai Vivo e Imortal, você não tem direito à essa herança equivocada que expressa - se Seu Deus Pai não está morto - (portanto, não herdou poder de "ser Deus" ou de se sobrepor a ninguém) para desfazer as suas ordens, palavras! E um bom Filho, diz as Escrituras Sagradas, em um Novo Testamento, uma Nova Aliança, faz a vontade do Pai... Um bom Filho não se considera bom, melhor do que alguém ou "santarrão" como o Pai, pois sabe que só quem é Bom, nesse mundo contaminado, é o Pai!  Um Bom Filho não mata (nem no corpo nem na alma) ninguém! Ao contrário, se preciso for, o Bom Filho dá a sua vida por aqueles que o Pai lhe deu... (Como já aconteceu - se você crê e é quem diz ser...).
           Fica a pergunta:  Você é Deus?  Você é Filho de Deus? Quem você é ou pensa que é?
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           Embora não se possa salvar a todos da própria ignorância, para os que forem além do que viram ou foi ensinado, os que têm em si o poder de querer, e exercer fé (que não é algo apenas religioso e sim filosofia e poder pessoal na vida) existem formas de ser mais... Vivenciar mais do que viveu até agora...! As possibilidades de rever, reaprender, conhecer... são do tamanho da busca de novas estradas, novos caminhos, intimamente. Abaixo apenas uns exemplos de possibilidades de "ressurreição":
______Seja por iniciativa de fé ou cunho religioso  - É possível, é preciso "nascer de novo". Algo que não está apenas relacionado com esconjurar pecados e virar vigia e juiz da vida de outrem, e sim muito mais imperativo em perceber mais sobre si mesmo e que na vida e com a vida há muito além a aprender (e a desaprender) do que com as 'coisas do mundo' aprendidas até agora;

______Seja sob a ótica da poesia - "criando em ti mesmo uma nova alma", e deixando-se ser levado a ser quem é, infinito, a viver para além de uma "alma pequena".
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           Em um contexto mais abrangente ainda, 
mais aprofundado até...

       Realmente o que temos visto, de forma exacerbada, como as expressões de imposição, desrespeito ao livre árbitro, prepotência, hipocrisia mascarada, revolta disfarçada, covardia despercebida, desrespeito escancarado, cerceamento de liberdade, julgamento do querer e do sentir alheio, inércia íntima, pessoal etc. e tal,  são declarações ou expressão de opinião? Expressam vivazmente, realmente, sobre a vida alheia?
      Sim, no mundo existem muitos males.... Males de origens diversas, entretanto, existem alguns dos mais perigosos... Aqueles invisíveis. Males mais nocivos do que os "identificados como males externos", os males enraizados, mortíferos ao extremo, pois começa matando a grandeza infinita, a largueza de espírito de um ser e depois de decretar morte interna busca matar outros, a sua volta... Batizados com muitos nomes, e para cada qual tem a sua "justificativa" - menos a verdade -, tais como: falsa modéstia, medo, covardia, intransigência, falsa humildade, a boa intensão castradora, ignorância, maldade, soberba, prepotência, o ardil com cara de bondade, o baluarte da pseudo-moralidade... E tendo como porta de entrada, além da ignorância,  desses e muitos mais: a vaidade... Uma das piores prisões, onde habitam inumeráveis egos da humanidade.
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Imagens: Google imagens
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