"Para darmos as mãos
Necessário acreditar no encanto
Importante darmos asas ao poder da ação
Tanto quanto à imaginação
Sem nunca fazer parte e sempre...
Sempre dar-te-ei minha mão
Sempre quererei fazer-te o bem
Bem também chamado de cuidar
Bem conhecido como acarinhar
Bem que reveste como um manto
Na saúde, na dor...
No sorriso, no choro...
Nas conquistas, nas esperas...
Seja onde for e por que for...
Sem razão, com o poder curador do amor
Onde só existe o nunca
Sempre será abolido sempre
Onde não nos damos as mãos
Não alcançamos o coração
Dilaceramo-nos por vãos
Elegendo o desmontar dos ninhos
Como escolhas, caminhos
Abandonando o olhos nos olhos,
A grandeza do calor, a magia da energia
Errantes apenas nos tornamos
Para darmos as mãos
Necessário buscar guerrear com o pranto
Querer e Ser mais do que nos orgulhamos:
Fugitivos de íntimo sentir,
Colaboradores dos próprios desencontros,
Poemas sem poesia...
Peço-te tua mão... Queres a minha?"
__Valéria Milanês, in "Para darmos as mãos... sempre"
Fonte imagen: Google imagens
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