"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez..."
Jean Cocteau
são os enganos, as mentiras, os desmandos,
as covardias lícitas que geram o doer na alma;
- de querer ser, viver, construir e prosseguir -
são as guerras: atitudes canalhas, alimentadas
não só nos campos de batalhas...
O que mata o homem, é o que dilacera,
acelera a perda de sua inocência:
um mundo sem justiça e coerência,
e visto como natural, normal...
O que mata o homem são os roubos,
a corrupção, e da ganância seus arroubos...
Encaminhando a sociedade à mendicância
em seus direitos íntimos e universais.
O que não só mata como cega o homem,
são também os insultos e desdém
das políticas sociais. Gerando descrentes
e dependentes de venenos de ilusão,
do que adormeça a mente com paz..."
(Valéria Milanês)
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