O que muito hoje a humanidade necessita? Refletir...
Precisa buscar ajuda... Permitir-se intuir...
Encontrar caminhos para si e fazer-se companhia
Apoiar-se em Deus, dar créditos aos seus
Reencontrar-se com a VIDA e a POESIA.

É um convite a pensar, conversar
Meditar com palavras explícitas
Implícitas experiências do Coração
Dar mais um espaço à EMOÇÃO!
"...a POESIA é para comer, senhores..."


domingo, maio 29, 2016

Podemos ser... Mais!


#CONTRAACULTURADOESTUPRO
#Eu_luto_pelo_FIM_da_cultura_do_estupro




"Este é o nosso maior desafio:
Transformar a história da destruição em construção, 
a do confronto em convivência,
a da divisão em solidariedade"
__Daisaku Ikeda

                Com relação à discussão sobre o fim da cultura do estupro, tão importante quanto o seu Fim, é, também, discutirmos sobre a necessidade de "como" determinar o fim de uma 'cultura'. Ou seja, a sociedade deve buscar a instituição de políticas públicas e privadas a fim de ensinar conhecimento sobre valorização da vida e sua multiforme manifestação; incluir valores dispensados, esquecidos e/ou providencialmente não inspirados em nosso dia a dia... Incluir o que nos une e nos tipifica como humanos, e não apenas produto, objeto (ou ainda, acessório para  alavancar produtos)...
               
Para além das políticas sociais necessárias, os membros da sociedade têm de buscar renovar seu querer: de pensar, de conviver.  Dando, ainda, voz e ato à empatia -  que é algo que se aprende (ou não) -, uma resposta (ponte) afetiva diante de uma situação na vida de outrem que toca na minha, no meu "eu". Perceber e viver a solidariedade como algo importante no dia a dia e não apenas uma 'ação de exceção de alguns'.  Aprender ou reaprender a 'se colocar no lugar do outro', porque as diferenças não fazem de ninguém ser inferior para que nos vejamos tão desiguais em nossos dias. Deixar o discurso de anos e anos "Eu não faço! Eu não sou assim! Por isso o assunto não é meu também", a ilusão da desconexãode lado e partir para o agir, tomar uma posição positiva, 'do bem', com intuito de promover transformação, evolução... Querer admitir que muitas 'verdades que nos venderam e vendem' não passam de engodo e instrumento para nos colocar na categoria de massa de manobra do caos. Arregaçar as mangas para que haja ações reais e não 'apenas virtuais' sobre o que é importante; ações que sejam a diferença nos fatos e não só na teoria. Uma teoria que, muitas das vezes, se mostra vazia, pois, se fosse repleta de verdade não veríamos a crueldade acontecer (e até prevalecer por tempos) em todas as esferas da sociedade. Caminhar a mudar o 'sentir e o ser de amar' que vigora tão comumente, como disse o poeta Manoel de Barros: "A palavra Amor anda vazia. Não tem gente dentro dela".
                   Precisamos de homens  - por exemplo  -  que, quando ouvem outros homens falando 'elogios' (as aspas são mesmo para simbolizar ironia), não sejam, nesse sentido, iguais, não se juntem ao "coro de gracinhas" somente para auto-afirmar sua masculinidade, ou uma pseudo-superioridade, e sim aqueles que digam aos demais que esse ato não é legal... Homens com poder na generosidade, fibra na atitude, mostrando que esse agir não elogia ninguém, mas invade a intimidade de um simples passar, em algum lugar, de uma mulher... Homens que defendam e ajudem com vigor uma mulher em perigo, ao invés de ser mais um que acrescenta dor, vergonha, maldade, cinismo, violência, morbidez, insensibilidade (...) aos nossos dias...
                 Precisamos de homens e mulheres - por exemplo - que queiram ver e viver a verdade, e não somente os rótulos, as discriminações, as generalizações, as convenientes  regras de divisão - a Cultura da Divisão, os (pré) conceitos - esses condutores de valores questionáveis que aprendemos, não a partir do que vivemos, conhecemos da vida de alguém, mas sobre as 'fofocas sociais': ouviu de alguém que ouviu de outro alguém que ouvia de outro... que só causam cegueira, desunião e que repercutem em muito mais setores de nosso mundo - apodrecido em corrupção, desmandos, hipocrisia, violência, extremismo, enganação, dentre outros, gerando vítimas e vítimas (incluindo cada um de nós), pois a cultura da divisão não beneficia senão aqueles que precisam que tenhamos mente cauterizada e sejamos cegos, apáticos, ignorantes e desunidos.

  Sejamos, homens e mulheres, instrumentos do respeito, da consideração, da defesa dos que necessitam de apoio. Pratiquemos as lições que o Criador da vida tem nos dado por vivência, inspiração e, até, intuição,  e não somente as que foram contaminadas por valores deturpados de alguns agentes ao longo dos tempos na sociedade. Busquemos refletir em ações o que sabemos em nossos corações: cada vida (ou seja, nós, sem exceção) necessita para melhor viver de afeto, carinho, amor, ato de esperança, companheirismo, alegrias, proteção, valorização, paz, dignidade, liberdade... Sejamos a mão que auxilia esse mundo nosso ser mais florido em positivas, belas e unidas determinações... Sejamos quem ajuda cada ser... Florescer!
    
 ~  QUERIAM ABUSAR DELA,
MAS ALGO ACONTECEU....  ~
CUIDEMOS DE TODAS AS MULHERES!

CUIDEMOS UNS DOS OUTROS 
E SEJAMOS... MAIS!


"A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo"
__Peter Drucker


 "Bandeira a meio-mastro, 
Marque no luto a justiça 
Puna a torpeza do ato 
De violências repetidas, 
Coniventes com a morte, 
Indiferentes à vida, 
Indiferentes ao medo, 
Indiferentes à dor, 
Indiferentes à alma, 
Indiferentes ao amor 
Indiferentes ao amparo, 
Indiferentes ao humano. 
Indiferentes aos céus, 
Indiferentes à terra, 
Indiferentes ao abandono, 
Indiferentes à estima, 
Indiferentes a Deus,  
 Nas dores dessa menina."  
___Marina Silva, in "À meio-mastro"

Fonte imagens: Google imagens
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Fonte/Créditos Vídeo: endominicana.net
OBS.: A divulgação do vídeo acima não visa fazer promoção de nenhuma empresa.

Sobre quem somos e o que temos... Ao som de Nina Simone


Nina Simone  Live in London, 1968 - Música: "Ain't got no"

© Nina Simone nos anos de 1960 -Wikicommons, Marcel Flaubert


Nina Simone -  A voz de quem não se calou*  

                  Nina Simone foi literalmente a voz do movimento negro americano pelos direitos civis, nas reuniões e nos encontros, era sua música a responsável por acalmar os corações dos que tudo perdiam naquela lógica violenta e separatista intensificadas nas décadas de 50 e 60. Nina sempre sonhou em ser a primeira pianista clássica negra, mas fora reprovada na universidade, mesmo sabendo ter realizado um bom teste. Tal fato desencadeou uma mudança de planos na vida de Nina que foi ganhar a vida cantando blues em barzinhos e quanto mais crescia seu ativismo pelo movimento anti segregação, mas eram lhe fechadas as portas, as rádios, os palcos. 
            Depois de ter vivido altos e baixos e ter aberto seu coração e sua genialidade para o mundo, Nina declarou a uma entrevista para uma rádio europeia: "Se eu fosse uma pianista clássica eu teria sofrido menos". Pouco antes de morrer Nina recebera uma carta de pedido de desculpas da Universidade de Música Curtis por sua reprovação no teste. 

*Texto  by Domingos Massa (Massa's Blog - 2015/10/14/)




Nota do Blog:

#Momento_Reflexão:

              ... e, talvez, se ela fosse "só" uma pianista clássica, como inicialmente pensava, ela não seria um referencial de luta, determinação,  inspiração atemporal acerca das mazelas que a sociedade alimenta e/ou vive - con - formada...
Nina Simone, uma estrela na imensa constelação da vida... 
Uma voz que ecoa na eternidade.


................................................................................................
......................



____Mais sobre Nina Simone
http://obviousmag.org/archives/2012/03/nina_simone_uma_cantora_da_verdade.html. 
___Fonte vídeo:  Ajustes de áudio, tradução e legendas: Gustavo Des

sábado, maio 28, 2016

Pra fluir... Saber pelo sentir!



"Lembra o tempo 
Que você sentia
E sentir
Era a forma mais sábia 
De saber
E você nem sabia?"
__Paulo Leminski

Fonte imagem: Google imagens

sexta-feira, maio 27, 2016

Quem somos nós na vida dos outros?

   

"Nosso egoísmo é, em grande parte,
 produto da sociedade."
__Émile Durkheim    


         Barbárie é pouco para definir o que está sendo (e sempre esteve, pelo menos, desde a instituição (da violência) do patriarcalismo*)
gerado  contra a mulher, contra "seu corpo" - que, na verdade, pela 'cultura' vigente imposta
e que não é de hoje, não é "seu", é para "usufruto" de alguém ou gerar filhos... 

-* abre parêntese: vide que existem comprovações que, mesmo na pré--história, a igualdade de gênero não era incomum, e muitos povos não-ocidentais reverenciavam a divindade da 'Mulher' (no caso, a energia feminina, pois a construção de gênero vem de ranços do imperialismo/patriarcado) <- fecha parêntese .

Combate à Violência contra a Mulher, Comunidade, Conformidade Social, Cultura & Sociedade, Direito_das_Mulheres, Eu luto pelo fim da cultura do estupro, O mundo e a realidade que constrói, Redes Sociais
       Dessa forma, dentro dessa lógica medonha, em si, a mulher não é uma vida ou pessoa... Mas, um "objeto de prazer" ou objeto / animal reprodutor... 
       Qual a lógica disto? Qual o sentido de assim termos vivido por séculos e séculos e, ainda hoje, além de não haver tão grandes e efetivas mudanças positivas 'nesse raciocínio', termos às nossas portas a Idade Medieval retornando sob forma de sentimento político visando gerar o melhor para o povo? O determinismo do que convém! O extremismo difundido, perpetuado e até religiosamente propagado para que haja domínio de "meia-dúzia", uns para com os outros, repetidamente.  
         Isso é uma novidade? Não. Como também não é (ou não era, até esses tempos atuais) motivo de discussão em um contexto mais amplo.  Assim foi, tem sido devido a normalidade da cultura de diminuição de um grupo, uma classe, para então chamá-la de minoria (complexa "definição", já que hoje em dia a Mulher é a maioria...); portanto,  sempre foi uma conduta tida como sendo normal, geral, legal, quando na verdade é o resultado do desejo de subjugar seres, com origem na prepotência cultuada de que alguém pode determinar, julgar, (pré) conceituar acerca da vida de outro alguém. Prepotência enraizada, alimentada!  E, desde muito tempo, fortificada pela naturalização da violência e consequente impunidade... Resultado da grande cultura deturpada, na condução modificada do  "penso, logo sei tudo"... e que "virou: sou homem, posso tudo", e onde somos "convidados", mesmo sem perceber, a generalizarmos pessoas, vidas, inclusive como inferiores e superiores; exaltarmos soberbamente nossas qualidades em detrimento das dos demais; sermos quem escolhe em 'qual clube' vai se alojar para então denegrir o 'outro clube'...  A massificação da competição que parece normal, mas tem raízes e objetivos muito mais sombrios do que apenas determinação de agentes em um jogo ou  exteriorização sadia da rivalidade, por exemplo. Isso, genericamente falando, inclusive... Pois, o objetivo real é generalizar - mesmo - dados, fatos, verdades, características..., e, assim fazendo, nada tem grande importância no sentido de indivíduo membro da sociedade, somente o TER é o termo de valor...           

Nessa política tida como especial: Ter é maior do que o SER... Pessoas são incluídas nessa categoria "do Ter".  E por isso, nessa lógica, a escravidão fez e ainda faz "todo o sentido" (vide a história da humanidade e seu tratamento para com os negros, indígenas...), e as mulheres, foram e ainda são, o protótipo do 'produto perfeito' para ter... "Dono". Daí temos os rótulos convenientes - que são jogados (em todas as camadas sociais) como fator comum ou senso comum, pois nesse ponto não 'precisa haver divisão', uma vez que o objetivo não é a solução, mas a confusão de valores, seja onde for: 
.    Mulher, o Sexo Frágil  - quando se é sabido, não só cientificamente, mas no dia a dia que a mulher é muito mais guerreira do que um homem, inclusive quando na subserviência dos afazeres domésticos cumulativamente com outras jornadas: de mãe, de profissional, onde também é discriminada... Algo que 'ela aprende' desde a infância, desde o conjuntinho de chá recebido no "Dia das Crianças"; 
.      Mulher, o Sexo Inferior  - quando já é comprovado (para aqueles que "só enxergam a ciência" como fonte de definição de algo), que, por exemplo, no campo cerebral não existem diferenças para se definir um cérebro masculino de um feminino;  as conexões são diferentes, mas diferente nunca quis dizer Inferior em dicionário algum, embora essa seja uma regra de definição dada pela sociedade para as... Minorias!
         Assim tem caminhado a humanidade...  As regras sobre a conduta das mulheres são inúmeras, assim como são inúmeros os motivos para rotulá-las, como vimos pequenos exemplos acima.  Seu corpo tem regras de como se comportar, vestir, andar... Enfim, tudo para dizer (e a sociedade tem aprendido direitinho há milênios): via de regra, a mulher tem de ser "submissa, boa esposa, recatada e do lar"... Se assim não for, merece todo dissabor!  Deixa de ser um alguém, como uma mãe de família; deixa de ser uma filha; deixa de ser uma pessoa com direitos tanto quanto tem deveres; deixa de ser alguém que sente dores para ser "Uma coisa".  A coisa, objeto de propriedade constante ou passageira; que pode ser agredida, pode ser abusada, pode ser desrespeitada. Pode ser xingada se ela tiver opinião diferente diante de onde estiver presente; pode ser vista como "um pedaço de carne" a ser subjugada, pode ser estuprada... E, como não bastasse, ainda, juntamente, pode até ser piada, modelo de brincadeira sem verdadeira graça em programa de TV ou personagem de horror (fazendo o papel real de vítima) espalhada em redes sociais, como no caso recente em que trinta (30) homens ou mais estupraram uma adolescente e acharam isso uma curtição...   Sendo certo que estupros NÃO são casos isolados, nem mesmo os casos coletivos - basta buscar notícias e estatísticas, para termos contato com uma realidade monstruosa, mas que, por não ser por todas as vias públicas e privadas repudiada, e devidamente considerada na busca de transformação deste quadro, parece (só parece) que não existe... 
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                  Analisando esse quadro bizarro (ou quadros, pois são muitos), a primeira questão é: O por quê de tudo isso, qual a origem disso?   Fruto, também, dessa cultura misógina que temos absorvido (ódio, desprezo ou repulsa contra às mulheres) - e de tão corriqueira parece nem ser preciso ser combatida -, mas é imunda, tacanha, vergonhosa, e tão comum que muitos, ao contato com esse post, terão um estalo em sua mente: - Ah, que exagero! Que vitimismo... Que feminismo! Ou ainda:  - Ela buscou isso, se estivesse em casa - recatada e do lar, lembram?, sendo empregada de algum ser do sexo masculino -  isso não aconteceria...  Um dos raciocínios mais simplistas (que não quer simplificar nada, na verdade), generalistas, existentes apenas, sem verdadeira expressão e sem fundamento, sem conhecimento, visando apenas justificar que: "As mulheres merecem"! 
            Com relação à violência, desrespeito quanto à integridade física, emocional, pessoal sofridas pela mulher, essas vêm acompanhadas ainda de desvalorização, porém, alguma coisa desse tipo acontecendo com um homem, o normal é ver como possibilidade de ser fatalidade ou ter sido vítima de abuso mesmo, mas com a mulher... De alguma forma, ela tem "50% de culpa também" - palavras de comentários em redes sociais (de homens, principalmente, mas não somente), apenas com o intuito de julgar, sem nunca, ao menos, tentar remediar... Se fosse algo com fundamento, a lógica não seria justificar, já que nada justifica isso, e também porque as mulheres estão sendo estupradas ao saírem para o trabalho, dentro de suas casas e até... dentro de seus casamentos...! Estupro é crime!! Seja onde for cometido ou qual o motivo que, por ventura, alguém "se julgue no direito de praticá-lo"... Continuará sendo... Hediondo CRIME!! 
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             Entretanto, nem todos assim podem ver e por quê? Também pela desimportância de que somos doutrinados com relação à vida alheia e, mais replicado ao quadrado, com relação às mulheres... Um culto desenfreado ao Ego (que cresce em tamanho, mas não na mesma proporção em conteúdo melhorado, no tocante à classe masculina). Disseminação de que importante é o que queremos, sentimos, podemos, achamos que precisamos, porém pela ótica do "EU sozinho". Importante é o "Eu", irresponsavelmente... E o "nós" é uma utopia - bonitinha para 'curtir' nos posts, timelines e perfis, mas, na prática, no dia a dia,  a monstruosidade do individualismo é quem deixa marcas. 
Fonte vídeo: http://www.facebook.com/empodereduasmulheres

       Já é tempo da sociedade acordar para notar, imediatamente, para além de discrepâncias culturais contaminadas e/ou vilipendiadas e saná-las; não esquecendo também que, por onde falta conscientização em larga escala, há espaço para prevalecer o barbarismo disfarçado de desconhecimento; assim como acontece a sordidez amparada pelo oportunismo... Também essas características na raça humana não são novidade.  Novidade será ver a sociedade buscar novos rumos além da auto-destruição; perceber que não cabe 'ao Estado' somente buscar soluções, disseminar cultura e determinar o que 'devemos enxergar'.  Cabe à própria, em si mesma, cobrar, fiscalizar atitudes do Estado, bem como olhar para si e traçar novos rumos, ao invés de "apenas se vitimizar", com discursos e ausência de atos para tudo o que precisa ser feito, conquistado, e que não temos "por causa de que o governo é quem deixou de fazer". Para aqueles que estão com a consciência ativa, é preciso agir... Para aqueles que ainda dormem, precisam acordar...!
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           Quem somos nós nas mazelas das vidas dos outros? Somos todos culpados! Quando nos calamos, nos vitimamos, só nos enxergamos... Quando não nos solidarizamos. Somos todos culpados quando só agimos para buscar onde está 'a farinha pouca, pois o que importa é o meu pirão primeiro', porém não buscar construir algo que não falte para um todo; e, não perceber a necessidade de revitalização da parte que está putrefata, morta, há muito tempo, na raça humana... 
         Somos todos culpados... Assim como somos todos vítimas, porque, em uma sociedade que é permeada pela crescente (e tida como comum) bizarrice, pela razão da bestialidade, o próximo atacado, em qualquer nível de violência, pode ser... Você!
Combate à Violência contra a Mulher, Comunidade, Conformidade Social, Cultura & Sociedade, Direito_das_Mulheres, Eu luto pelo fim da cultura do estupro, O mundo e a realidade que constrói, Redes Sociais
Fonte imagens: Google imagens

terça-feira, maio 24, 2016

Vida...



"A vida é preciosa em todo tempo, 
cada dia, cada momento...  
Dia em que lutamos, dia em que recriamos  
nossos passos e tudo mais para - flores - ser.  
A chama mais importante a reluzir,  
queimar, em nós fluir... 
Chama-se Viver!"  
_Valéria Milanês

Fonte imagem: Google imagens

terça-feira, maio 17, 2016

Para florescer o coração...



"Flores... 
Maravilhas da natureza
Com perfumes em elevação.
Em meio a tanta beleza
Sempre nosso olhar 
Se acenderá ou irá paralisar
Naquela rosa que floresce
Nosso coração..."
__Valéria Milanês
Belezas da Natureza, Flor_com_Amor, Flores e Cores, Maravilhas da Natureza, Red_Rose, Rose, Vida_e_Poesia, VALÉRIA MILANÊS, Rosa vermelha
 Fonte imagem: Google imagens

sábado, maio 14, 2016

Jardins de vida...



"Plantemos o que teremos prazer
Em contemplar ao desabrochar.
Apesar de haver terreno 
Para dissabores na plantação,
Revelando adormecidas 
Habilidades e superação,
Haverá motivos de o melhor florir,
Através de nós florindo, ir fluindo...

E no plantar, viver, regar, colher...
Que haja esperança, fé, 
Solidariedade, paz, liberdade, amor, 
Verdades brotadas, mais floridas
Crescentes, de mãos dadas 
- Poderosamente - a transmitir calor
 Em nossa caminhada...
Renovando nossos jardins de vida." 
__Valéria Milanês

Fonte imagem: Google imagens

quarta-feira, maio 11, 2016

Flores de Sol...



"Volta teu rosto sempre na direção do sol,
e então, as sombras ficarão para trás..."
__Provérbio Oriental


           Para florir, colorir o dia, a vida...  
É preciso plantarmos e regarmos flores no jardim do nosso coração. Não esquecendo que assim como existem noites, existe o dia; assim como existem as experiências do passado, estamos no presente a tocar no hoje e construir os acontecimentos do futuro... 
         Tanto quanto podemos olhar para trás enxergando sombras, podemos perceber a luz a resplandecer, inclusive por através de nós... Num constante fluir, florescer e sermos flores... Flores de Sol.

Fonte imagens: Google imagens



E nesta plantação solar... 


o Amor é como o sol,


 jamais pode faltar...
(Valéria Milanês)


Sowing the seeds of love -  Tears for Fears -  "Espalhando sementes de amor" -Legendado em português
Sowing the seeds of love -  Tears for Fears - Clip Oficial 

terça-feira, maio 10, 2016

Velas...



“Podes não mudar o vento,
mas podes ajustar as velas para chegar onde quiseres.”
__Confúcio


         Ventos... Existem muitos "tipos e intensidades" de ventos... Onde a condição climática é movida por atos de condução (fatores externos) ou naturalmente, pela natureza... 

            Em muitos aspectos, condições externas 'imitam', copiam fatores naturais, intrínsecos, para formação superficial de ventos (a movimentação do ar concernente a diversos fatores, inclusive de temperatura, por exemplo). Porém, os ventos superficiais não são ventos, são representação de ventos... Vento, verdadeiramente vento, é forjado pela glória da movimentação da natureza e sua condição de transformação...
            Dito isso, podemos fazer um paralelo acerca de ventos reais e os forjados em nós... De forma que podemos também, após 'tocarmos um intocável vento' em nosso viver - enfim, percebermos sua origem -, alcançarmos a iluminação, a luz, (e temperatura) que nos movimentam ou movimentarão rumo à chegada de onde queremos assomar. Pois, sempre que nos dispusermos notar os "ventos que nos levam", podemos alçar corretamente velas para a jornada a qual estamos, verdadeiramente.               

        Boa viagem e caminhada iluminada a todos quantos quiserem alcançar os mistérios do mar... Não esquecendo que exercício de fé é parte integrante. Fé em nós mesmos e nos mistérios da vida! 
      Nos braços do mar... Tão importante quanto o vento (favorável ou não) é a jornada... Tão importantes quanto as velas são nossos atos, braços... Tão importante quanto a viagem é reconhecer o que buscamos e necessitamos alcançar!   
     Que os ventos que vos levam aonde queres chegar sejam os vossos, assim como a luz a vos conduzir seja a vossa luz interior... E Sejas feliz na viagem!

Fonte imagens: Google imagens

segunda-feira, maio 09, 2016

Não sei quantas almas tenho...


Série: Poetas de Ontem, Hoje e... Sempre!


Poema: "Não sei quantas almas tenho" de Fernando Pessoa 
por José-António Moreira, projeto 'Sons da Escrita'

domingo, maio 08, 2016

Mãe... por Mário Quintana


"Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
Nelas cabem o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
É do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!" 
__Mário Quintana

 Fonte imagem: Google images

Mães... de ontem, hoje e sempre!

Série: Homenagem&Reflexão



Às  Mães... 
De ontem, hoje e sempre!
Com carinho e amor...


(*) Fonte vídeo:  Créditos no vídeo


"Amar é para toda hora, todo dia... Infinitamente.
Porque o motivo de nossa existência transpassa limites
Estabelecidos, incompreendidos...
Mãe é toda essa expressão em expansão 
do poder, do 'frágil', do incabido
Do gestar materialização do imaterial e do impossível

Fluir de força incontrolável e intocável de energia 
E além... Do destemido rumo ao transcendental...
O sagrado feminino e o mistério do amor revelado ao natural
Que se concretiza das entranhas, de nua verdade 
Floresce, resplandece no dia a dia
E, mesmo sob forma de ser etéreo, invisível 
Vela pelos seus com toques suaves da eternidade..."
__Valéria Milanes Aluahy


Amor, Amor Eterno Amor, Asas da Vida, Energia da Vida, Fluir, Fonte de Amor, Mãe, Mãe...Ontem_hoje_e sempre!, VALÉRIA MILANÊS, Sagrado Feminino, Matrigestar, Natureza em Flor, Flores e Cores
Fonte imagem: Google imagens

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(*) Divulgação deste vídeo não tem nenhum cunho comercial, visa homenagear as mães de ontem, hoje e sempre e convidar à reflexão...

domingo, maio 01, 2016

Insignificâncias importantes...



"Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios."
_Manoel de Barros

Fonte imagem: Google imagens

Comunicação de ontem, hoje e de sempre...


"Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que digo, 
e o que você ouve, o que quer ouvir 
e o que você acha que entendeu,
há um abismo."
__Alejandro Jodorowsky


         Acerca de entendimento mútuo que englobava o ato ou a participação em uma comunicação, já dizia o grande mestre Milton Santos, podia ser assim colocado:  
"Comunicação é troca de emoção." 


                Entretanto, porém... O dito mais popular dos tempos atuais que parece refletir, com excelência, como temos nos comunicado, ou melhor, qual parte da 'comunicação' é a mais interessante de notarmos ou mais valorizada, seja este:  "Comunicação não é o que eu falo, mas o que você entende". Um 'bordão' muito difundido na área de propaganda e que a sociedade adotou para se definir ao se comunicar, mesmo sem saber a concreta consequência ou, até mesmo, o real significado deste contexto. Tornou-se também um grande paradoxo, na medida que esta definição busca salientar a importância de mais clareza nas mensagens trocadas, para que seja validada uma atitude e tenha efeito na assertividade (isso como definição teórica!), mas onde, na prática, resume o individualismo complexo (ou egocentrismo?) em que o mundo tem se enterrado.  
     
Dentro desta característica, ou do que aqui chamamos de individualismo complexo (e como tal, caminha no viés 'do excludente', onde, obviamente, o que só exclui não acrescenta nada), algumas marcas são cada vez mais reafirmadas, inclusive porque são alimentadas: 
__Claro (!), importante não é a discussão das ideias (até porque para isso é necessário presença, envolvimento), e sim que seja entendido um conceito, o da padronização, e não a consideração de tantas questões que não cabem em 'bytes', por exemplo; nem abriga, portanto, questão de direitos de ambas as partes e por aí vai... 
__ O conceito de direcionamento de informação (ao invés da generalização tão cultuada: uma mensagem deve servir para "N" propósitos, ou melhor, inclusive, para milhares de pessoas - 5.000, 20.000...talvez?!, como fossemos bois, formigas... Ou um convite vexatório à aceitação de perda de identidade constante), a questão da clareza mencionada no início desta publicação virou absurdo se for abordada. Isso, devido ao fato de que, para os apaixonados pela Era "todos são iguais, ou seja, números, vejam meu monólogo", o importante é o que está sendo absorvido por todos... Então, a defesa sobre uma comunicação onde cada um veja com quem se relaciona, não é obsoleta apenas, virou 'xingamento', afronta, complexa ideia... Resultando em quase abolição do diálogo (o quase aqui é apenas para não dar mais um voto para as generalizações...). E todos devem entender isso como legal!? Sem contar o resultado dessa total desclassificação acerca de importância de identificação: uma desqualificação de identidade,  do valor da empatia, de um rosto com responsabilidade, para o fato de que uma ação gera efeito na vida de outrem... Exemplo, vide o vídeo na postagem: "Sabemos a verdade que vivemos?"
               Por outro lado... Mesmo com tanta tecnologia (com mais acesso à informação; embora nem todos ainda), vivemos mais clareza nos tempos atuais para nos vangloriarmos sobre a eleição da comunicação vigente? 
             Nitidamente, mesmo com todos os avanços, os tempos da 'comunicação nossa de cada dia' -  que reverencia os símbolos mais do que palavras, que 'se ajoelha' sobre falácias quando precisa usar palavras - só podem refletir (ou tem refletido) 'o andar da carruagem', digo, o andar da humanidade e todas as suas "formas" (ou normas, ano após ano?) de comunicação eleitas. E se antes com as palavras, "o olho no olho", a conversa real etc. e tal, sempre existiram os mal-entendidos (vide novamente a citação acima de Jodorowsky), o que dizermos do hoje e do futuro do homem navegando em vaidades alheias e o fruto do rompimento com as íntimas emoções e suas verdades?
       Diante das opções eleitas, apresentadas e referendadas como primordiais formas de comunicação (que vão desde falar sozinho a ser espectador de nova 'safra de monólogo' repetitivo), não é de causar espanto percebermos mais e mais os adeptos do silêncio...


"Diante do caos fantasiado de florido 
Das falas eleitas, das frases feitas
Coroação dos modismos e pseudo-bem maior
Fator genuíno sempre há de ser incompreendido
Enquanto houver um mundo tão cheio de superficialismo
Inflado de achismos, vazio, perdido

Manchando verdades universais
Fomentado por bolas de gás sociais...
Diante do atropelo constante do pormenor
Retomar o silêncio, talvez em ato de sensatez, 
Seja a linguagem que vá nos refletir melhor..."
__Valéria Milanes Aluahy



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E, quem sabe, no futuro, com as pegadas da vida... 
Com os encontros que a vida ainda nos reserva... 
Voltemos a ser insignificantes... Pessoas!

Trecho filme "Waking Life", by Richard Linklater - Ano: 2001

"O amor, assim como a verdade, é inspiração
O silêncio, assim como a palavra, é iluminação...
Essências sobre o fluir da vida nem precisariam ser ditas, 
São benditas. Bastando o notar mais 
Com quem se relaciona, se comunica...  

São marcas indeléveis no jardim chamado coração 
Havendo sentir e emoções reais 
Um gesto espontâneo brota multicor 
Dando corpo à uma flor única: 
Amar sem pudor."  
_Valéria Milanes Aluahy
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