quinta-feira, dezembro 31, 2015

Feliz Algo Novo!


"Sempre é tempo de buscar, 
acrescentar o novo...
Novo pensar, novas decisões, 
novas inspirações, 
novo viver; o recomeçar 
(seja em que área for).  
Esse é o real tempo da vida:
 o que flui de nós."
(Valéria Milanês) 

   (- * Para uns, segundo a visão, a interpretação... Essa porta está fechada para o que quer que seja;
Para outros, segundo o vibrar do seu coração e imaginação, ela não está fechada, não para eles,
pois esses já atravessaram-na rumo a escrever, viver novos atos para a história de suas vidas...
Que não recomeça com calendários ou programas, mas com o exercício de viver o que crê,
e por através de atos e fatos que compõem a vida...  Se sonhamos, o podemos realizar!
Se deixarmos o amor em nós falar, podemos ser amados e amar...
Mas, se só ficarmos olhando a porta, ela continuará onde está...!)


Que Deus bendiga a todos e resplandeça a Sua graça 
sobre cada um agora, hoje... Sempre! 
Trazendo renovo, luz, paz, amor, novidade de vida 
e Portas Abertas, a começar em nós!
São os sinceros e profundos desejos de nosso coração.

Feliz 2016 e os anos vindouros!
 Feliz Algo Novo!!!


📸: Google imagens

Em tudo Deus seja louvado!

Visões...


"Visões... 
Podemos tê-las...
Depois, podemos vivê-las..." 
(Valéria Milanês)


...Você pode abrir esta porta com a chave da imaginação...



E mesmo que, na vida aparentemente, 
só pareça janela...
Mesmo que, à primeira vista, dela não se veja nada...


Faça dessa janela... a Sua janela!



Essa é a minha...



                                                                                                                                                                 Fonte imagens: Google Imagens


"Pois, somente eu conheço os planos que tenho para vós, diz o Senhor; 
planos de fazê-los prosperar e não de causar dano. Para vos dar o fim que esperais, um futuro e uma esperança."
(Jeremias 29:11)

(Michael Jackson  - "Heal the World")


E mais um ano se vai....



"E mais um ano se vai... 
Podemos assim dizer?
É mesmo somente um punhado 
de dias que passou, voou
ou - em aspectos amontoados -  
passamos nós?

Voamos nas asas da vida 
ou uma parte de vida que se esvai?
Perguntas... Respostas... 
Talvez nem tenham importância
se nelas não estiver a esperança...

Podemos olhar o céu, 
o mar, o tempo 
Mas... os vemos?
Podemos ter quereres, 
mas eles são seus, meus...?
Desejo que os desejos 
sejam mais do que ânsias.

Sejam o fluir 
do que  gememos, cremos...
Então, nossa luz 
brilhará através de foco e fé.
Em cada maré, 
não deixando nunca de lembrar...

O ano só mudará com a nossa mudança!"
(Valéria Milanês)


Fonte imagens: Google imagens

quinta-feira, dezembro 24, 2015

Cristo... Luz do Mundo!


"...Então, é Natal...!
Que seja, então...
Um tempo de nascimento, renascimento...
Um tempo de fatos com a luz que brilha em nós, 
e não apenas com a duração de um "pisca-pisca"... 
Não devido aos planos 'porque um novo ano vem' 
ou calendários que mantém.
Por cuidar dos presentes que nos dá a vida,
dar valor e reconhecer o efervescer dos elementos
que urgem em nosso interior...
Seja um tempo de abraços demorados, 
de reviver o ato delicado de darmos as mãos, 
não para fazer coro ou números a mais.
Ser um brinde da esperança,  do poder da paz.
Todos os dias união para além do coração,
Seja o nosso maior presente o amor..."

  (Valéria Milanes Aluahy)
"Ele brilhou onde não havia nenhum raio de sol. Depois que ele passou nessa terra nunca mais fomos os mesmos. Torturado, ele demonstrou grandiosa coragem e segurança. No extremo da dor física, produziu frases poéticas. No topo da humilhação social, expressou serenidade. Quando não havia condições de proferir palavras, ensinou pelo silêncio, pelo olhar, pelas reações tranquilas e, algumas vezes, pelas suas lágrimas".
_Augusto Cury em O Mestre da Vida

"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o Seu rosto, e te dê a paz."

Boas Festas... Hoje e sempre muitas realizações!
Seja contigo a paz e por através de ti!
E que a Luz do Mundo resplandeça em nossos corações...
São os sinceros votos do Blog POESIA.com.REFLEXÃO.
                                                                                             

 ...Então, é Natal...!

Música: Happy Christmas (John Lennon, 1971/1972)  
 José Carreras;Plácido Domingo;Luciano Pavarotti - Interpretação: ano 1999
Tradução: Comunicação Criativa

quarta-feira, dezembro 23, 2015

A vida...


"A vida está em tudo que a vida gerou, 
inclusive por através de nós..."
(Valéria Milanês)


"Uma das mais belas compensações da vida
é que nenhum ser humano pode ajudar o outro
sem ajudar a si mesmo."
__Ralph Waldo Emerson

Fonte imagem: Google imagens

* Rosemary's Piano Theme   (Composição: Marco Beltrami)
Música Integrante do lindo filme "The Giver", com Jeff Bridges, Maryl Streep... (2014), baseado no livro homônimo de Lois Lowry - no Brasil intitulado "O Doador de Memórias".

Distopias...


"Quando aqui chegamos, pequenos
 Não sabemos  o que vemos,
 Nem o que está sendo ensinado ao coração. 
Quando maiores nos tornamos, onde mais é menos
temos a urgente missão: 
vasculharmo-nos até encontrarmo-nos..."
(Valéria Milanês)

...embora distopia seja "um mundo paralelo obscuro ao extremo", 
nem sempre vivemos em um mundo maravilhoso 'realmente' nosso... 
Principalmente quando a "luz" que tende a nos guiar leva-nos para o 
mais e mais distante de nós mesmos... 


Entretanto, porém....
        A coragem, a vontade, o agir, os sonhos, a fé, a garra, a esperança, a superação, o amor - principalmente - (e muitas outras palavras que deixam de ser "somente palavras", e tornam-se vivas, quando vivenciamos o que é relacionado verdadeiramente com o nosso eu...) são diferenciais na "jornada, na batalha dos mundos" que vivemos, inclusive dentro de nós mesmos... Sendo, inclusive, 'distópico' para muitos. Assim ocorrendo porque seus referenciais são pequenos demais. Mas, mais dia menos dia, nos desprendemos do mundo ideal, do mundo definido, do programado, e nos encontramos...! Pois, essa a lei da natureza... E somos, todos, elementos desta. O mundo formatado, com tantas definições, padrões do que se deve Fazer para Ter, por exemplo, e, com isso, regras de como devemos agir para sermos "conquistadores do mundo" (sempre...), apenas empurra cada um de nós, primeiramente, ao abismo da ilusão... 
      Mas... Sempre vem... A verdade que não pode ser maquiada ou contida... A verdade da vida!  E o que ela tem para transformar em nós e por através de nós... E nos mostrar, também, o fato de que 'não ganhamos sempre', segundo esses padrões fabricados,  e isso também é notório na natureza. Isso devemos perceber, enxergar, a fim de não abraçarmos uma ideia como 'pura lei', tipo: "quem não tem" não tem valor... Na verdade, a natureza nos mostra bem o contrário disso dia após dia:  É do 'desfolhar' que vem a primavera; é da "morte que a vida brota"... É quando nos perdemos, que nos encontramos... É nos momentos de profunda escuridão que a nossa luz é necessária e 'convidada' a fluir,  rumo a se expandir e se expandir... Que não tem compromisso com os flashes do mundo ou 'glórias desse mundo', e sim com os "flashes da vida" em nós. Um aprendizado que não tem a ver com a educação que temos acesso... Mas, com um pleno exercício de Ser...! 


            Fonte imagens: Google imagens

                Mesmo quando buscamos repetidamente "satisfazer o tal mundo real" - que dizem ser o ideal, um jogo de luzes artificiais, onde passamos a replicar o aprendido que aprisiona, sem 'licença' até para nos perdermos -, não há um "perder-se" verdadeiramente... Consequentemente não há caminho rumo a se achar... Ainda! Porém, muito mais próximos "da mão da vida" para ser achado. É quando a natureza "chama o equilíbrio" para dar lugar àquela que virá, se manifestará..  (E Ela vem, sempre... ) A vida em sua forma mais pura! Que não se manisfesta, como no 'mundo real': em nações, como numerário, para promover robotizações, e sim em cada ser, particularmente em cada viver.
        Inclusive naquele que vive como parte integrante (e intrigado) do que parece que convém: protótipo estereotipado e/ou robotizado... (pois esse "robotizado" o é para quem, se o homem não é Senhor da Vida de ninguém? Pois, "ao final do jogo, peões e reis voltam para a mesma caixa"...). Portanto, Só parece que assim permanecerá, pois, o acréscimo ao nada é "nada ao quadrado". É algo sem cor que "apenas existe" (e o viver é feito de "cores sagradas" que os olhos não veem, portanto não podem ser explicadas, delimitadas, compradas, vendidas ou definidas; não vês?)... E é aí que a vida intervém...! No que parece ser "um mundo com seus membros perfeitos"... Pois, como um 'corpo pode ser perfeito' se somente tiver pés ou mãos? 
         O Senhor, o Criador da Vida (somente Ele) sabe bem as "características necessárias que um corpo tem"... E essas características são forjadas por através de sensações, emoções, renovo de sentir, de pensar e de agir; por um jorrar de energia oriundo de genuína ousadia... de  viver! Com ou sem o que for; com chegadas e partidas; a despeito de delimitadores ou dores... Nos mistérios cintilantes e nos caminhos escuros... Em tudo está a vida! E seu jorrar torna-se um transbordar, que não nos abandona, até reluzir o infinito, não a partir do exterior do homem, mas do universo, integrante de um pluriverso, que somos e que jamais morrerá... Da Alma Humana... E seja toda Luz!


"A luz não está nos candeeiros... Ela está em ti!"





O PREÇO DE UMA VIDA
Selma Reis

Mesmo quando há só melancolia
Viver só traz desarmonia
Sem um amor pra suportar viver
Mesmo quando a casa é oposto ao que é bem viver
E choras sem saber bem porque foi, 
Sente

Há uma força em nós, meu passarinho 
Mais forte que ficar sozinho 
No velho mundo gasto e sem calor 
Estás farto de uma vida que não tem valor 
E de certa nostalgia que não te deixa em paz 
Quando for tocar o dedo na ferida 
A força que ela tem, o preço de uma vida  
De nada valerá viver 
Se a gente não sonhar  
A vida é só pagar pra ver


Hoje, quando o ódio move o mundo 
E o silêncio toca o fundo 
Com um rumor que não suportas mais 
E te dói pensar que o mundo é terra de ninguém 
Mesmo quando a esperança 
Por si só não bastar mais 
Só nos valerá se nessa morte em vida 
O amor com amor pagar o preço de uma vida 
Se não se sonha mais, de que nos valerá 
Mesmo a quem por mal ofende 
Ou que nos vende sem pagar 

Quando divisar a terra prometida 
A reconhecerás, o preço de uma vida 
Aquele que pagar pra ver 
Nunca mais vai se afastar 
Nunca mais vai se perder 
Nos barracos das favelas 
Dessa nossa hipocrisia 
Mesmo em meio às etiquetas 
De uma falsa cortesia 
É o anjo que te guarda 
E que reconhecerás 
Como a força mais ousada que há em nós 
Que sonha e não se renderá 

Quem viver verá a sorte decidida 
O amor irá pagar, o preço de uma vida 
Se não se sonha mais, de que nos valerá 
O que luta cada dia por ser em nós  
O que não morrerá 
Quando divisar a terra prometida 
A reconhecerás, o preço de uma vida
A força de pagar pra ver...
                                                                                           Composição: Paolo Vallesi / Beppe Dati - versão Ronaldo Bastos)

terça-feira, dezembro 22, 2015

Luz&Paz... Sempre, Selma Reis!

*** H o m e n a g e m

.................................................................................................
...Embora os superlativos não expressem sua grandeza... 
De sua Luz, seu Carisma, sua Meiguice, sua Garra.........
Faço uso destes - 'no abuso' - para tentar alcançá-la, 
homenageá-la também em sua passagem para a eternidade...
Com carinho e admiração!
........................................................................................................ 

"Ella duerme um sueño sagrado... 
Nunca digas que los buenos mueren."
__Calímaco

Alma cristalina, imenso coração...
Viestes com a cor da esperança e beleza de um arco-íris...
Luz&Paz, 
Queridíssima, talentosíssima, iluminadíssima... 
Selma Reis!

Cumpriu lindamente sua missão!
(...E ela foi encontrar o mar nas asas do albatroz... 
E ser plenamente...Luz! Seu brilho continuará em nós...)
                                                Fonte imagens: Produção/Divulgação
(Música O que é o Amor - Autoria: Danilo Caymmi / Dudu Falcão)

"Ás vezes 
Morro por cantar demais
Nasci assim 
Suburbanamente
Me fiz confidente 
Das águas do cais 

Poetas 
São meus guias naturais
Seres tão abissais 
Que eu nem sei mais 
Se reencarnarão outra vez 
Nas águas do cais 

Eu jurei 
Atravessar o mar 
Nas asas do albatroz 
Eu jurei 
Que ia chegar a Deus 
E aos meus com minha voz 

E agora que eu cheguei 
Ouço gemer nas embarcações 
A voz das nossas canções
Num mar que eu não naveguei
Jamais me entregarei 
Ao som das "ondas" musicais 
Poetas vivem no cais 
Das minhas emoções." 
                                                                                                             (Emoções Suburbanas - Altair Veloso/Paulo Cezar Feital)

"A minha cabeça está e sempre estará erguida, não tem o porque do contrário, faço um trabalho com muita dignidade, pessoal; tenho um público fiel que me frequenta espontaneamente, não preciso apelar pra nada. Faço o que amo e realizo, coisa pra poucos no mundo, em se tratando de estatísticas; portanto, tenho motivos de sobra pra me sentir, na maioria do meu tempo, feliz e realizada."
________________________
***Selma Reis
(24/08/1960  - 19/12/2015)
Cantora, Atriz.... Linda luz em pessoa!
https://pt.wikipedia.org/wiki/Selma_Reis

(Programa: Selma Reis - Especial TV Manchete / 1990)
(Música: Minha Missão, de João Nogueira / Paulo César Pinheiro)   

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Uma arte...


"A arte de perder não tarda aprender;
tantas coisas parecem feitas com o molde
da perda que o perdê-las não traz desastre.
Perca algo a cada dia. Aceita o susto
de perder chaves, e a hora passada embalde.
A arte de perder não tarda aprender.
Pratica perder mais rápido mil coisas mais:
lugares, nomes, onde pensaste de férias
ir. Nenhuma perda trará desastre.
Perdi o relógio de minha mãe. A última,
ou a penúltima, de minhas casas queridas
foi-se. Não tarda aprender, a arte de perder.
Perdi duas cidades, eram deliciosas. E,
pior, alguns reinos que tive, dois rios, um
continente. Sinto sua falta, nenhum desastre.
- Mesmo perder-te a ti (a voz que ria, um ente
amado), mentir não posso. É evidente:

a arte de perder muito não tarda aprender,
embora a perda - escreva tudo! - lembre desastre."

_Elizabeth Bishop*  

__________________________
 * in ,"one art"  (Tradução Horácio Costa)

Fonte imagem: Google Imagens

sábado, novembro 07, 2015

Série: Belezas da natureza -Arara Azul



#RiquezasdaNatureza

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo 
dos animais,  e, neste dia, um crime contra um animal 
será considerado um crime contra a humanidade."
- Leonardo Da Vinci

Fonte: Google imagens

quinta-feira, novembro 05, 2015

A disfunção

#Série: Homenagem aos poetas


"Se diz que há na cabeça dos poetas um parafuso a menos
Sendo que a nós mais justo seria o de ter um parafuso 
trocado do que a menos
A troca de parafusos provoca nos poetas 
uma certa disfunção lírica
Nomearei abaixo 7 sintomas desta disfunção lírica.
1– Aceitação da inércia para dar movimento às palavras.
2 – Vocação para explorar os mistérios irracionais.
3 – Percepção de contiguidades anômalas entre verbos e substantivos.
4 – Gostar de fazer casamentos incestuosos entre palavras.
5 – Amor por seres desimportantes tanto como pelas coisas desimportantes.
6 – Mania de dar formato de canto às asperezas de uma pedra.
7 – Mania de comparecer aos próprios desencontros.
Essas disfunções líricas acabam por dar mais importância 
aos passarinhos do que aos senadores."
__Manoel de Barros

Fonte imagem: Google imagens


quarta-feira, novembro 04, 2015

É tempo de... Ver!

"O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê,
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!),
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender..."
__Alberto Caeiro


       Dentro dos caminhos,  que nem sempre são ninhos, mais dia menos dia, nos deparamos com o que sabíamos, mas não queríamos ver:  como para todos, "o tempo é escasso"!  Não tendo o direito de 'nos perdermos' na aprendizagem que não seja a nossa, ou vivência de não ser, ou vivência "das sombras de árvores alheias"... Ou pior: vivência de não querer desaprender caminhos que só fazem sofrer, de um jeito ou de outro... Caminhos de reconhecer só o que não é.... Não merecemos o 'viver' da vontade de fazer o que só para os outros tem importância, regados de profunda ignorância ou enganos, como muitos fazem, querendo ou não, com ou sem percepção. 
Sabe...!? Não temos tempo de passar de nós mesmos!

         Dentro das trilhas percorridas, é preciso perceber que se quisermos realmente Ser, preciso é... Viver! Haver dedicação onde está a nossa verdade, ao o que almejamos, e do que realmente somos, não somente de acordo com o já 'rabiscado' ou determinado por valores questionáveis como sendo o ideal... Não só em sonhos, ou como de 'alma de poeta', mas de 'forma concreta', a Vida que se tem, enquanto ela estiver a se encaminhar, enquanto fluir em nós o ar...
          É Tempo de Ver.... -  O tempo está passando (em quê estamos nós avançando?), o quê estivemos a colher? Os frutos que buscamos são os nossos mesmo, ou apenas nos enganamos que não seguimos resquícios de "não vida ou alheios planos"; ou que o trabalho ao qual nos dedicamos é mesmo para 'nossos ganhos'? Afinal, são os fatos, são os atos que movimentam o viver, não somente o que pensamos, desejamos ( o que queremos ver)...
Talvez, esse seja o 'grande lance', o ápice,  'da revolta das coisas da vida ou na vida', que acontecem de forma mais acentuada: um ponto (ou vários) de exclamação com interrogação em forma de dores, dúvidas, frustrações, e noites sem calor e cores, a nos falar: -  O que estás a fazer contigo mesmo!?!? [E essa pergunta, mais de uma vez, dentro de nós mesmos não podemos responder.... Não por não vislumbrar horizontes, e sim porque a resposta é a que  nunca queremos essencialmente enxergar...].
          É tempo de V...IVER!  -  Não querer somente aquilo que não satisfaz ou satisfaz ao conveniente... Não querer mais "Mais do Mesmo",  já visto em "vivências" lá trás.... E, ainda, Não querer ver a vida por cores, jogos (sejam quais forem: digitais, virtuais ou desleais), ou lentes alheias, que só nos levam a caminhos que não são os nossos: seja sob forma de 'visão de enganos com cara de verdade' ou, ainda, de desilusão alheia, de desesperança no que é verdadeiro, puro, belo, singelo... Ou no fluir conforme o andar de outros.  Ser fiel (embora nem todos sejam) ao que nos encanta e é 'nosso', e que nos cabe cultivar, para poder colher:  à energia da Vida, e tudo quanto ainda tem para fluir em Nós! 
            Bem é verdade que muitos acham que estão a Viver (seja enclausurado, ou sob forma de uma caixa de recordações endeusada; seja por ilusões cibernéticas sem luz real, ou com coleções de emoções - tanto as boas e as ruins em um mesmo pacote. Fazendo, tratando, vendo tudo e todos como igual, no mau sentido), onde cada um vive pelo o 'que vê', sem, muitas vezes, ser o melhor que possa lhe parecer (pela visão que quer ver)... Mas "esse decreto pessoal" não pode e não deve catalogar pessoas (inclusive nós mesmos!), como sendo coisa pouco importante, ou destinar ao hoje as mazelas de outros de ontem... E, por outro lado... Dizer ao  tempo de agora: - "Ah, tempo...! Não  há 'tempo, espaço' para o ontem no tempo de hoje!"  
           É tempo de... Crer! -  Crer no essencial. Crer em Deus, e não confundi-lo somente com os dogmas da religião. Crer no homem, sem defini-lo, ou o delimitarmos com 'as leis dos homens'... Porque estas passam pela ganância, discrepância, intolerância.... E outras "ânsias" mais. 'Leis' passadas de geração em geração, como uma programação...

       É tempo de... Desaprender! - Para aqueles que assim quiserem...... (Querer sempre! ) E ser quem somos! Como cada um é quem é, no melhor sentido de Ser!  Não apenas seguindo a 'carruagem de alguém', pois ninguém é igual a ninguém. Portanto, não devemos aceitar "que nos diminuam, cataloguem";  "não aceitar se diminuir" para somente existir como convém ao mundo, 'às coisas do mundo', ou como "uma mesmice repetidora, replicadora de sentir"! Somos mais! Rumando a reencontrar a essência realmente nossa. (E a motivação não deve passar pelos os rios das mágoas ou asperezas na alma... Ou pelo catálogo de experiências vividas e cultivadas com seus feitos já passados... Mas... pelo voar!)
             Pelas asas da poesia, da fantasia?! Sim! E também do que é verdadeiro... Não tendo dúvidas sobre as coisas que nos encantam, bem como não fechar os olhos para as contaminações festejadas, colecionadas em nós... Essas deviam nos espantar sempre!  Mas... O que efetivamente buscar? O Viver e sua plenitude! Não com ensinamentos marcados, formatados, mas com a grandeza simples e inexplicável que a vida ainda tem para nos mostrar, e na sua infinitude que pudermos alcançar, abrigar...! O ainda Mais de tudo o que já vimos, fomos, vivemos, sentimos.... Sem  mesmice nos atos, enquanto o belo em nosso ser aguarda para nunca ser... Pois não se pode voar verdadeiramente com ferrolhos nos pés ou raízes na alma...         
              É tempo de... D e s p r e n d e r!  - Desprender do que não é, e deixar realmente o espaço para o que é em nosso ser!  E nos reencontrarmos na liberdade... (Para quem quiser se encontrar!). Sem esquecer, novamente, de ver que..... O tempo é escasso para todos! Principalmente quando se trata do que é verdadeiro e leal, em um mundo com valores tão desleais... Ter a consciência de que não "somos senhores da vida", nem do tempo, seu ajudador. Somos agentes do seu fluir! E reconhecermos que com alma vestida, não somos capazes de ver (e viver) o essencial... Só a ilusão, afinal!


"Caminhos, trilhas, ninhos...
Poesia, fantasia, magia...
Tudo uma questão de percorrer.
Não com pegadas marcadas,
Com o mover do melhor que se possa ser

Dentro do caminho dolorido percorrido, 
perceber onde reside o imenso cansaço de um poeta!
Não da vida, e dos seus sonhos sinceros e floridos;
No que insistem denominar o que é o viver...

Muito verdadeiramente, de brincadeiras para não sorrir; 
De jogos que são feitos só para perder, e, 
Com muito pesar, de amar sem ver o amor ser..."
 (Valéria Milanes Aluahy, in "Caminhos sem direção de Ser")



terça-feira, novembro 03, 2015

A evolução da vida em nós...

          
"...Rega as tuas plantas. Ama as tuas rosas. 
O resto é a sombra. De árvores alheias..."
__Fernando Pessoa


        Claro que na vida não temos "só o belo"... Um campo florido, cheio de árvores maravilhosas e frutos agradáveis. Ao invés disso, temos muitas incógnitas, e a sensação de que não estamos colhendo nada de bom. Por que será? Por que será que ao olharmos a vida alheia o 'pasto' nos parece tão mais bonito? Por que será que burocratizamos o que está em nossas mãos para plantar e colher? Respostas difíceis de perceber, enquanto estivermos a olhar as 'sombras de árvores alheias'.    
         Enquanto assim nos notarmos (ou não notarmos!), estaremos à margem de nós mesmos. Estaremos 'nos encaminhando nos caminhos dos outros'... Mas, a vida não é estática como, muitas das vezes, nos permitimos ser... Então, temos, sim, muitos desafios, muitas circunstâncias que gostaríamos que fossem desconhecidas por nós, mesmo! Outras que gostaríamos de "termos as rédeas", ou, num piscar de olhos, fossem como queremos... 
Mas, porém, entretanto, contudo...

            Se tudo fosse, assim, tão delimitado (mais ainda...!), não "nos redescobriríamos, não renasceríamos, não viveríamos" os caminhos desconhecidos que existem, inclusive dentro de nós.  Também não nos disporíamos a superar, ou evoluir, ou nos refazermos diante dos chamados "avessos da vida". Viver é mais! Do que nos ensinaram, do que crescemos acreditando, do que 'decidimos  ou disseram que temos direito ou merecemos, ou já descobrimos'... Mais do que nos acostumamos... Não ser!
              Viver é uma inesgotável amplitude de possibilidades infinitas (infinidades!), de poder e florescer, que 'só podemos perceber' se pudermos ver, ouvir, ser, querer, sentir...com o(s) nosso(s) Eu('s)!  E enxergamos o que está a nossa volta com a mesma sensibilidade e envolvimento, não apenas com 'vícios de sentir'. Não apenas como queremos ver e que já decretamos 'como o acomodado importante'.  Não apenas com o que queremos porque quisemos enxergar. E sim, também, fazendo de cada descoberta ou redescoberta feliz, momentos eternos em nós, e por através de nós... Sendo vida gerando vida, inclusive.
Albert Einstein, Cultura & Sociedade, Energia da Vida, Fernado Pessoa, Natureza da Vida, Tempo, Tempos Modernos, VALÉRIA MILANÊS, ValeriaM Aluahy, Vida_e_Poesia, Valeria Milanes Aluahy

              Todo dia é especial, e diferente..!  E, sim, a vida 'se amplia' Todo dia, a cada amanhecer. E com ele novas possibilidades, oportunidades, decisões... Novas condições... Novas linhas de Novo sentir!  De forma que o "Ontem" seja o que é, passado: o que já se colheu; flores que não se regou... Portanto, o que passou (e sua lição - essa sim, a reverenciar, pois, ficou...)! E o Hoje, uma segunda opinião de aprendizado, ou consequência, para uma nova experiência... Que complementa, ou movimenta todo o "ontem". Algo para vivermos nova colheita, todavia, com a devida atenção, pois, assim é para o bem ou para o mal... Assim é o Hoje! O que está em nossas mãos para regar, mover...
              Assim ocorre em tantas e tantas vidas, situações, e nesses caminhos a 'renovação' em todas as coisas.... Na renovação dos caminhos do viver. Na condição que temos, cada um de nós, de fazer, refazer, até alcançarmos a plenitude do que queremos, podemos, no bom sentido de evoluir, fluir.
               Então, queiramos o melhor! O melhor ser, o melhor sentir, o melhor agir, na nossa vida e na vida dos que conosco vivem... Pois, nosso direito termina/evolui quando começa o de outro; e esse prisma se revela e é regado com respeito, hombridade... E com verdade! Vivendo a grande 'máxima': "não devemos fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem...",  e o mundo seria bem melhor; pelo menos, com bem menos hipocrisia.... E Florir verdadeiramente! Deixarmos ao seu devido lugar o que é 'de outro', pois o que temos como missão de evolução, no sentido de ser (ou deixar de fazer), recomeçar e melhor enxergar, ninguém poderá fazê-lo.... 
                 Então, não!, apenas ver as coisas com o foco 'em um dia desses', no 'amanhã farei' ou 'o ontem deu-me os melhores frutos', não nos evolui. Paralisia é o que temos, enquanto olhamos dormentes e aprisionados quem trabalha o seu campo, para colher as suas flores... 
          Mas, graças aos céus, não é daí que a vida flui... E sim, das situações que não prevemos, não controlamos. Sendo, portanto, 'molas de propulsão' para despertar nosso coração. Do que nos renova... Daí sim, a evolução será boa, e frutificará bons frutos!
            E nunca esquecer:  O ontem é sempre menor que o Hoje...!  Não é menos importante (posto que é a respeitada caminhada dos nossos), só não é absoluto, pois... Somente o Hoje (é a ponte) leva-nos ao amanhã que sonhamos...! (- Se agirmos como tal, evidentemente!).  Leva-nos a colher novos frutos, e a viajar de eternidade à eternidade... À plenitude de Viver... Ou não!
     Viva o Hoje! Faça o seu melhor Hoje... 
Nos jardins de sua Vida!

 "Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, 
que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
 __Albert Einstein

"...E enquanto houver esperança...
Poderemos todos ver o invisível, ouvir o inaudito,
viver o extraordinário trazendo à existência 
o infinito para o hoje... Basta que sejamos mais 
do que repetições, mais do que convenções, 
mais do que um dia fomos, vivemos, conhecemos, 
e até nos apaixonamos... E que se tornou finito,  
pois no ontem está!  Nós que amarram, aparentes laços. 

Sejamos desbravadores de nós mesmos, de um agir melhor. 
Oriundo de um mundo interior iluminado e maior.  
Que melhora as suas teorias, suas vivências, conveniências, 
e,  com verdadeira revelação, sejamos verdadeiros...
Com a verdade que de nós vem saindo à luz.
E o amor será, e o sonho se realizará, 
e a fantasia... será mais do que o falso purpurinado 
e propagado, como inocente e bonito... 

Com renovadas forças, a esperança brotará bons frutos, 
não a partir da terra, mas do coração do homem..."
(Valéria Milanes Aluahy)

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