Blog com atualidades, arte, cultura, literatura, educação e reflexões, utilizando diversas linguagens, incluindo POESIA -- "Senhores, que a Poesia e o Entendimento gerados pela reflexão que provém destes alimentos, nos sejam saudáveis... Palpáveis... Livrem-nos das apatias, fome e tormentos..."
(Valeria M'Aluahy)
Rosa Parks realizou um (o) ato que ficou / é marco no movimento antirracista nos Estados Unidos. E posteriormente viria a marcar o início da luta antissegregacionista.
"Porque nosso mal é esse: Pensar demais..." (A.D.)
. . .
e um
um fluir a se banhar...
"Ouça a vida
Sinta...
O fluir do querer, o criar
O pensar positivamente
O momento com emoção
O encantamento
Vem do coração..."
__ValeriaM Aluahy
>>>>>>> <><><> >>>>>>> <> >>>>>>> <><><> >>>>>>>
R e f l e x õ e s:
"Sobre o que se sabe ou não na vida
e a vocação de Ser"...
Hoje, muito mais do que "ontem", em tempos pandêmicos atuais, temos a imensa valorização (ou o maior reconhecimento) do lavar as mãos como fator de proteção e um dado, um fato, realidade inescusável (isso sem dar onda para quem surfa no negativismo...), certo?
E se pensarmos que o médico que assim "criou" esse preceito, Ignaz Philipp Semmelweis, o pioneiro dos procedimentos antissépticos, foi ridicularizado por seus pares quando propôs estas três palavras: "lave as mãos"?
..........................👀 ~ (abrindo parentese) - Pra quem não sabe: Já no início do séc XVI, os habitantes originários de Abya Ayla, hoje conhecido como América (Continente Americano), em específico em Pindorama (hoje chamado Brasil), ensinaram/ensinavam muito aos invasores Europeus, inclusive as primeiras noções de higiene eficaz (algo que demoraaaarammm bastante para aprender, como Dr. Semmelweis pôde perceber...), incluindo aí.... tomar banho diário! Muitas nações nativas/originárias morreram por infecções e/ou devido aos Europeus propagarem muitos germes/doenças - pois, entre outras coisas, demoravam às vezes semanas para se lavarem - e, superficialmente...~ (fechando parentese). 👀..........................
Dr. Semmelweis, um aplicado médico que acreditou e cumpriu sua vocação (muito pela observação e interesse de fazer/agir), teve dentre outros feitos:
"tentou implementar um sistema de lavagem das mãos em hospitais de Viena na década de 1840 para reduzir as taxas de mortalidade nas maternidades. Semmelweis acabou sendo demonizado por seus colegas. Depois, no entanto, ele ficou conhecido como o "Salvador das Mães".
Depois de concluir que a febre puerperal foi causada pelo "material infeccioso" de um cadáver, ele instalou uma bacia cheia de solução de cal e cloro no hospital*, e começou a salvar a vida das mulheres com três palavras simples: "lave as mãos".
A partir daí, em muitos momentos ele foi confrontado pelo desconhecimento de alguns colegas de profissão, desinteresses de outros etc., e buscando sempre avançar em suas práticas, escrevendo artigos, resenhas etc.
Mas........mesmo em sua genialidade algo o adoeceu (depressão severa) e transformou seu comportamento em irregular: a raiva e a tristeza (e o muito pensar nestas), causados por aqueles que dele descriam. Fixou seu pensamento no negativo somente: na frustração, tristeza e raiva devido à falta de boa vontade de seus colegas em adotar seus métodos de lavar as mãos.
Ignaz Semmelweis, que partiu para a eternidade (faleceu) em um manicômio, em 1865, ainda assim, em um dos seus últimos escritos, demonstra a interligação do passado, presente, futuro (e o poder de uma imaginação feliz) - a despeito de quem não tenha assim "olhos para ver".
Em seu breve período na Terra - e na repercussão de seu sentir, querer, interesse espelhados, incluive, em seu trabalho -, exemplifica a conexão da vida, pela vida, ainda que aos desavisados, dormentes ou distraídos (ou negacionistas da época) "pareça nada":
"Quando revejo o passado, só posso dissipar a tristeza que me invade imaginando o futuro feliz em que a infecção será banida... A convicção de que esse momento deve chegar inevitavelmente mais cedo ou mais tarde alegrará o momento de minha morte".-Ignaz Semmelweis
"Aquilo que não está aqui não está em lugar algum.
Por isso precisamos nos tornar exploradores da consciência.
Essa é uma tarefa bastante desafiadora porque dentro de nós existem recantos escuros, cheios de dor, sentimentos aterrorizantes e mortificantes. Mas isso faz parte da vida de um explorador de si mesmo.
Quem desperta em si as forças criadoras da vida
realiza a sua íntima essência.
E nela permanece, intangível,
criando paz e silenciosa maturidade…
O seu trabalho é desenvolver o testemunhar,
ou seja, é aprender a observar o que é transitório sem se identificar.
Você observa e deixa passar.
E, aos poucos, você vai conhecendo quem é você de verdade.
"Quem nada conhece, nada ama. Quem nada pode fazer, nada compreende. Quem nada compreende, nada vale. Mas quem compreende também ama, observa, vê... Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor... Aquele que imagina que todos os frutos
amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas,
nada sabe a respeito das uvas."
__Paracelso
Momento_Reflexão . . .
Tanto mais permitimos - ou somos manipulades a permitir - quem nos diz Quem nós Somos ou o que sabemos (ou os 'Outros' São ou o que sabem ou não), tanto mais outorgamos o poder a outrem de determinar qual o nosso (ou o único) modo de pensar, de fazer, e a maneira como 'devemos' ver, ouvir, imaginar ou, até mesmo, ser e sentir...
A robotização (ou a Cultura da Individualização) é sobre relações de Poder. Assim sendo, perpassando por desvalorização da vida e, sobretudo, desqualificação de sua natural evolução em nós e por através de nós.
As relações de poder pelo poder (relacionadas intimamente com 'ter por ter'), ensinadas via controles: imagético (nas mídias e nas "artes", por exemplo), social, religioso (diferente de espiritual), educacional, sexista e cultural, são frutos da prepotência e indiferença (opostos que coadunam tantos males...) - mortalhas cravadas na alma - que subjugam sentidos - que cegam, ensurdecem, mutilam; que delimitam e/ou definem o que alguém ou algo "é", a partir apenas de um paradigma pessoal; adoecem sentidos, mente, emoções...
Observar é importante, e é bem diferente de absorver ou ser 'influenciado por'... Dar asas somente ao o que se vê sem enxergar por Si, ou ao negativismo, desanimo, opinião e agir alheio maldosos, é cortar a própria essência de voar e de perceber o céu interior, até só notar e respeitar abismos. E, assim, tender a direcionarmo-nos à inercia negativa ou aos ímpetos reativos... Anulando a auto responsabilização e a valorização do sadio (re)encontro de "Si", via, por exemplo, autoquestionamento e autoconhecimento; é estar seguindo o "andar da carruagem". Observar a si mesmo é valorar mais vivências do que experiências... Valorar nossa vontade de potência expressa e gestada ao longo da nossa caminhada.
Mesmo diante de uma maioria que nasce sadia, um projeto arquitetado de manutenção das exacerbadas ignorâncias, das certezas estáticas e absolutas (no caso, um desequilíbrio - visto que nem o nada é estático, e tudo é vibração...); do avanço da escalada do medo e de sentir doente etc., se mantém no poder e curso almejado - o de expansão -, a partir do contínuo proliferar do querer, pensar e agir de um grupo verdadeiramente minoria, mas que se espalha por repetição (que não deixa de ser um tipo de vibração...).
'Louvar' o sequestro da própria inteligência ou apequenar-se / permitir-se a viver na ilusão da 'opinião alheia', no alimentar dos medos (como o medo à liberdade, inclusive mental), e dos conhecimentos rasos de outrem sobre si mesmo, a repercutirem ao nosso derredor etc., pode parecer ser pessoal decisão ou conhecimento íntimo manifestado, entretanto, é o abrigar dos sintomas relacionados não à condição 'humana' da vida (que engloba infinitas possibilidades e seres viventes), e sim do grupo que forja involução...
______ Evidentemente, quando falamos sobre ou/em AMOR, e seus amplos passos e possibilidades na jornada..., não está relacionado com pejorativos/esconderijos onde são colocados um tal de "amor" - que é, entre outras coisas, ego endeusado sobre tudo e todes, com rótulo de 'amor-próprio' etc e tal, como: sentimentalismo raso/barato/manipulador, irresponsabilidade emocional e afetiva, romantismo da moda (que almeja viver apenas de aparências), palavras (pseudo) amorosas ao vento, apagamento da missão de Ser para 'culpar' onde está a existir etc. É bem o oposto de tudo isto...
O Amor necessita da (re)união com nossa essência iluminada para sermos UM em fluição...
"O amor é lindo, mágico e transformador.
Porém não suficiente!
Não se pode achar que o amor em si resolve tudo,
Que o “eu te amo” é justificativa para os abusos emocionais.
Diz que ama, mas não dialoga com o parceira(o).
Diz que ama, mas não pensa no bem-estar do outro.
Diz que ama, mas não conhece a pessoa amada de verdade.
"A única coisa que conecta tudo no Universo é o som ou música. Cada coisa e cada um de nós é energia e isso está vibrando. Quando as coisas vibram, criam ondas sonoras, que tanto ouvimos como música que sentimos.
O som viaja em ondas e essas ondas tocam e alcançam tudo no Universo, todas as coisas. Plantas, animais, água, minerais, a Terra, outros planetas, outros seres em outras dimensões, outras galáxias, outros universos.
...O amor é a frequência mais alta de todas. É uma combinação de todas as frequências e todas as emoções."
(Trecho artigo "Música é a linguagem do Universo",
de Sue Harper Todd) ✨
Earth, Wind & Fire - Live in Tokyo 94
"Fantasy" by Maurice White, Verdine White e Eddie Del Barrio (1977)
"Remar com mais força não adianta se o barco estiver na direção errada".
_Kenichi Ohmae
"Escalera de la vida reflexion"
- Gif by Geoge RedHawk
Imagem: Google imagens
Da série...
"Quando no coração nutre-se, acarinha-se
Um auto sabotador
Diz-se, aparenta, fotografa,
Desenha, argumenta ser do amor buscador
O essencial pelos poros escapa, vibração
Mesmo enterrado, amordaçado, vibra em nós
Mas em fatos, presença, e atos apaga-se luas e sóis
Evita-se sempre encontrar o que busca...
Pelo culto à razão."
__ValériaM Aluahy
...............................................
Falando em Odisséias...
A música sempre me traz imensas lembranças...
Abaixo grupo Odyssey que, originalmente com Carmen, era somente formado pelas "Irmãs Lopez"
ODYSSEY - Lillian Lopez (lider), Tony Reynolds, Louise Lopez
NATIVE NEW YORKER (1977) OFFICIAL VIDEO
música/song by Sandy Linzer and Denny Randell
❤🎼🎶🎶💕
Lembranças de infância... Sentada no quintal, a ouvir músicas vindas de rádios/tvs de casas vizinhas - ter TV, rádio, "toca-discos", determinados LP's etc. era coisa muito cara... Desde muito pequena - e até hoje - juntamente com a clássica, prefiro músicas com estilo dos anos 70... Com algumas exceções.
Das músicas 'americanas', gosto de ouvir de determinades grupos/ intérpretes/ compositores. Além deste grupo, tais como: Michael Jackson/ Jacksons Five, Earth, Wind and Fire, Chic, Kool & The Gang, Donna Summer, Evelyn Champagne King, Burt Bacharach, Nina Simone... (só outro post pra melhor citar estes meus amores eternos... Nina, Michael, Maurice...). Enfim, são estilo(s) mais conhecido(s) como R&B, Soul, Jazz, Disco, Charme etc.; e fico a ouvir, muitas das vezes, só "aqueles/esses" e por muitas vezes; sim porque sempre fui/sou dessas: que viajam pelos portais da música... Para o passado e para o futuro...
Hoje, mais de 40 e tal anos passados, ao contato, quando ouço (e sinto) esta música com as Maravilhosas Lillian e Louise Lopez - ambas lindamente em estilo africano, em essencial "Egyptyan Style", (juntamente com Tony Reynolds - ambos saudosos), o encantamento me toma - como sempre me tocaram profundamente.Choro...E, como no passado, sorrio e danço... Afinal, é uma das minhas preferidas para dançar! E gosto de dançar...
Sou encantada pelo o que me encanta, e o encanto comigo vive, vibra e respira... Ontem, hoje e no porvir...
"Sou uma encantada pelo o que me encanta A vida é para ser plenitude - e intensa!
Foi para isto que vim, por isto estou aqui. Na hora de partir, só o que vivi na alma posso e pude abrigar, é o que vou levar...
As luzes e cores que reluzirem por através de mim, é o que vou deixar!" __Valéria Milanes Aluahy
--------------------------------------
(🎶...You should know the score,
you should know the score by now...🎶)
Apresentação Top Pop - melhor versão de imagem -
ODYSSEY (maravilhosos) Lillian Lopez, Louise Lopez & Tony Reynolds
------------------------
Mais informações:
THE STORY OF ODYSSEY IN PICTURES Part 1 -1968/1977