"Quem nada conhece, nada ama.
Quem nada pode fazer, nada compreende.
Quem nada compreende, nada vale.
Mas quem compreende também ama, observa, vê...
Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa,
tanto maior o amor...
Aquele que imagina que todos os frutos
Quem nada pode fazer, nada compreende.
Quem nada compreende, nada vale.
Mas quem compreende também ama, observa, vê...
Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa,
tanto maior o amor...
Aquele que imagina que todos os frutos
amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas,
nada sabe a respeito das uvas."
__Paracelso
Momento_Reflexão . . .
Tanto mais permitimos - ou somos manipulades a permitir - quem nos diz Quem nós Somos ou o que sabemos (ou os 'Outros' São ou o que sabem ou não), tanto mais outorgamos o poder a outrem de determinar qual o nosso (ou o único) modo de pensar, de fazer, e a maneira como 'devemos' ver, ouvir, imaginar ou, até mesmo, ser e sentir...
A robotização (ou a Cultura da Individualização) é sobre relações de Poder. Assim sendo, perpassando por desvalorização da vida e, sobretudo, desqualificação de sua natural evolução em nós e por através de nós.
As relações de poder pelo poder (relacionadas intimamente com 'ter por ter'), ensinadas via controles: imagético (nas mídias e nas "artes", por exemplo), social, religioso (diferente de espiritual), educacional, sexista e cultural, são frutos da prepotência e indiferença (opostos que coadunam tantos males...) - mortalhas cravadas na alma - que subjugam sentidos - que cegam, ensurdecem, mutilam; que delimitam e/ou definem o que alguém ou algo "é", a partir apenas de um paradigma pessoal; adoecem sentidos, mente, emoções...
Observar é importante, e é bem diferente de absorver ou ser 'influenciado por'... Dar asas somente ao o que se vê sem enxergar por Si, ou ao negativismo, desanimo, opinião e agir alheio maldosos, é cortar a própria essência de voar e de perceber o céu interior, até só notar e respeitar abismos. E, assim, tender a direcionarmo-nos à inercia negativa ou aos ímpetos reativos... Anulando a auto responsabilização e a valorização do sadio (re)encontro de "Si", via, por exemplo, autoquestionamento e autoconhecimento; é estar seguindo o "andar da carruagem". Observar a si mesmo é valorar mais vivências do que experiências... Valorar nossa vontade de potência expressa e gestada ao longo da nossa caminhada.
Mesmo diante de uma maioria que nasce sadia, um projeto arquitetado de manutenção das exacerbadas ignorâncias, das certezas estáticas e absolutas (no caso, um desequilíbrio - visto que nem o nada é estático, e tudo é vibração...); do avanço da escalada do medo e de sentir doente etc., se mantém no poder e curso almejado - o de expansão -, a partir do contínuo proliferar do querer, pensar e agir de um grupo verdadeiramente minoria, mas que se espalha por repetição (que não deixa de ser um tipo de vibração...).
'Louvar' o sequestro da própria inteligência ou apequenar-se / permitir-se a viver na ilusão da 'opinião alheia', no alimentar dos medos (como o medo à liberdade, inclusive mental), e dos conhecimentos rasos de outrem sobre si mesmo, a repercutirem ao nosso derredor etc., pode parecer ser pessoal decisão ou conhecimento íntimo manifestado, entretanto, é o abrigar dos sintomas relacionados não à condição 'humana' da vida (que engloba infinitas possibilidades e seres viventes), e sim do grupo que forja involução...
ValeriaM Aluahy
Nenhum comentário:
Postar um comentário