Exemplos em alinhamentos...

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"Ame. 
Mas não seja conivente 
com quem espalha ódio 

por onde passa. 
Perdoe. 
Mas não faça vista grossa 

às injustiças praticadas 
por quem não sabe o que é amor."
__Hermes Fernandes

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.... e o que há de temperar o 

"o quê", o "quanto" ou " o quando" 

do fazer, dos passos em alinhamentos saudáveis 

que demos, damos ou daremos... 

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É, sem dúvida, pelo coração e em combinação...

.. com amor, equilíbrio e sabedoria...

*sobre o não saber da citação/ pensamento acima:  

nos atemos no sentido de não viver/não expressar o amar. 

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REFLEXÕES  -- 

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 Das nuances do agir, do que vemos, vivemos...

____Expressão (ou o tornar o abstrato visível) tem nuanças. Só exprimir o que é crítica, oposição, denúncia de papel politico  mal formatado, polarizado etc., é dar vazão a só um lado... A super demonstração do absurdo do desamor ou mazelas deste, sem o equilíbrio da vida (o amor em ação) gera, inclusive, indireta propagação do que se 'diz estar tão enojado'...   Exemplificando: Militância não é o mesmo que Ativismo... E o atentar a isso faz sensível diferença. Uma vez que, resumidamente falando, e sem nenhuma pretensão de caracterizar uma definição/estudo sociológico (estudiosos têm bons artigos sobre questões deste cunho), a primeira tende, com um conjunto de regras, a valorizar disciplina, centralização e heteronomia, enquanto o segundo incentiva experimentação, horizontalidade e autonomia.  

_____ E a sensível diferença acima citada não está relacionada com certo ou errado, e, sim, como revelam-se as ações, principalmente, pelo o que e como estas são controladas, verdadeiramente norteadas (ou por atos de subjetividades manipuladas).  Assim, identificando essas questões no âmago de 'um agir', percebemos o quanto temos disputas (de narrativas, de estéticas, de importâncias, de ignorâncias...) e ímpeto de destruição,  mais do que temos o uso de diálogos, respeitos, alteridade, empatias, (re)construção bendita..., por exemplo.  

>> Pra refletir, genericamente  falando, pensando...

*** Se percebermos alguns embates de hoje como militância versus ativismo, temos:  heteronomia (o preceito de sujeição do indivíduo à vontade de terceiros ou de uma coletividade) versus autonomia (sobre possuir arbítrio e poder expressar sua vontade livremente).

[Adendo pra não esquecer: o "Militar"*, 

em Pindorama (este País colonialmente instituído, e, chamado de Brasil), vem ser destaque com a criação, no RJ, da Divisão Militar da Guarda Real de Polícia (ou Guarda Real de Polícia), no período colonial (1809), que adotava o mesmo modelo da guarda portuguesa, copiando os mesmos trajes, armas e estrutura militarizada, e, anos mais tarde, assume a figura  representativa (e muito ativa até hoje, segundo esses primórdios coloniais) no que atualmente conhecemos como Forças Militares - Polícia Militar, Corpo Militar...] - *Palavra  ETIM lat. militāris, e 'da guerra, de soldado, da milícia, militar', de miles,ĭtis 'soldado, mílite' - Fonte> Michaelis Online.

_____E, ainda que hoje se diga e busque ressignificar "essa palavra e sua atuação" em algo mais positivo, num, talvez, guerrear saudável, na prática não é o que se vê, e, nem poderia ser, com resultados positivos rápidos - dada sua origem e sua atuação na configuração dos seres e fazeres (incluso aí questões de memória genética) ao longo de tantos anos; o que se planta é o que se colhe...

        Temos muitos militantes (e crescendo em numerário) a refletir ferocidades no âmbito do dia a dia, a todo custo, doa a quem doer; de fazer valer sua perspectiva, sua vontade, seu Ego, apenas sua necessidade etc., ditando regras, determinando o que chamam de bem comum, atropelando autonomias. E aqui não é uma crítica-vazia-problema, apenas... Mas um chamado a perceber o que também causam problemas, mais até do que soluções, em muitos casos... Vide o mundo Hoje, Ahora, Now! 

_____E a questão, inclusive, é o não vermos "ferocidade" (braveza, mesmo!) para demonstrações do oposto que está sendo denunciado... Não vemos explícitas, ferozes, demonstração (ação / ativismo) de amor, afeto, apoio, paz, partilha, carinho... Mas, sim!, e com fúria, temos facilidades de discriminar, apontar, acusar, denunciar, praguejar em energias mil,  porém o oposto...  Se queremos 'equilibrar e vencer' as imagens e ações de controle e robotização que nos programam/ programaram), necessário se faz, no mínimo... Equilibrar!  (E não, não é fácil! É um rasgar-se diário! É um desler de mecânico ser! Ou despir-se ao contrário!  A cada dia o buscar balancear uma fúria real das marcas que nos imputaram... Isso, porque SOMOS MAIS!).  

_____Portanto, se num blog falamos, expressamos, denunciamos os discursos de ódio  - há que se buscar equiparação das coisas e leis naturais/pluriversais nesse mesmo ambiente... Não só relatar, proferir, declarar "sobre o Outre", mas a partir do Si! Importante são os discursos, o falarmos, tanto quanto o agirmos, demonstrarmos, vivermos... O amar. O cuidar. Ou o amor em sua indefinível, infinita e criativa abrangência.  Se esse Blog assim não o fizer, por exemplo, estamos nós mesmos a promover (reproduzir)  desequilíbrios... Em energias, em imagem_Ações, em cores desbotadas ou monocromáticas, no gerar de novos tempos naturais ou superficiais... Basta ver o que tem tido mais destaque (e repetitivamente) à nossa volta! 

______Não é tão surpreendente termos tantas pessoas falando que seus parentes/amigos parecem ter sofrido "lavagem cerebral". Do que temos nos alimentado e estamos alimentando os pensamentos alheios com nossos moveres?  Uma dica:  Imagens se comunicam mais direta e  rapidamente com a alma humana (por isso Arte Visual é comunicação sem igual... É comunicação muito anterior às palavras...). E não é "à toa" que Arte e Artistas, em geral, vivem perseguições sobre suas autonomias -  para serem instrumentos de controles: de ideários, imaginários e imagéticos.

____Existem na web/net perfis tão "carregados", onde no enunciado está escrito como objetivo paz, justiça, equidade etc., mas no dia a dia, o que 'sustenta' esse perfil é o oposto... Propaga em ideias, imagens e repetições o que poderia não ser tão alimentado: o negativo [ou o negativismo/ ou o negacionismo alheio]. Ou deveria ter menos espaço, ou este poderia estar perdendo para o positivo, ao menos nesta página/site. Falamos, esperneamos que queremos igualdade, mas não fazemos nem nas ações de nossas mãos ou nossos 'perfis sociais'...  É quando o que deveria ser minoria vira maioria... Se assim é, em um site, blog, perfil de rede social, por que estamos tão espantados com as reAções de desequilíbrio que estão prevalecendo em geral, na sociedade? Importante, sim, denunciar tudo o que causam descaminhos etc.etc., bem como o verdejar, azular, o florescer, o adornar, o que identificamos, ou convidamos a viver, como reais caminhos...

_______Normalizemos expressões (ações) de amor! Normalizemos também cores, alegrias,  tanto quanto estampamos dores! Normalizemos ações benignas reais tanto quanto gritamos sobre os desmandos, em notas de repúdio e tal, virtuais! Denunciemos feminicídio, genocídio, racismo, o desmatamento, as desigualdades e tudo mais que necessário for, mas... Para que não sejamos como meramente canais ou jornais (convenientes nessa formatação) "que, ao espremer, só jorram sangue", valorizemos e espelhemos a Vida, o Esperançar, a Luz, os Seres Viventes, e as Cores, as Flores, a Natureza e sua Beleza em diversidade... Porque Sem Amor o nada tem valor, se expande; prevalece a dor...

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📷: Google Imagens