“Não é sobre índios, é sobre gente...
A filosofia geral é para reconectar
todas as pessoas à natureza
e inevitavelmente a elas próprias.”
__Larry Stillday
A filosofia geral é para reconectar
todas as pessoas à natureza
e inevitavelmente a elas próprias.”
__Larry Stillday
~ "Chi-ma'iingan", Bear Clan (Etnia Ojibwe) ~
GIF by Bidesign -- Imagem by Shaka
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(*) Um pouquinho de História Real do que a costumeira história inventada nos livros de manipulação, entretenimento questionáveis
e injetada nas mentes da sociedade...
_____"índios" não existem...
Essa 'nomeação' (assim como a de 'negros'), essa definição, nunca foi com relação a ser ou visibilidade da diversidade humana... E sim de apagamento, exclusão, destituição, genocídio, etnocídio; e justificativa para tanto mais de horror, a cobiça, a ganância podem abrigar e destilar, sob forma de roubo, crueldade (inclusive dos imperialismos atuais...) em cima de povos, nações/clãs e seus modos de vida e, principalmente... Sempre foi sobre corpos 'matáveis', corpos 'animalizados' - que, por assim serem (ou por assim se tornarem, na perda de seus nomes, famílias, culturas, valores, crenças, terras, línguas...), podem ser violados, desrespeitados, torturados...
E, então, expressões como "índio bom é índio morto" {"the only good indian is a dead indian", frase cunhada por Philip Sheridan, em torno de 1860, à época dos genocídios de milhões de "índios" (na verdade, de nativos norte americanos - na verdade de Abya Ayla) promovido por desbravadores norte-americanos, durante a conquista do oeste}, e outras com o mesmo afã, como em 1886, num discurso em Dakota do Sul, Theodore Roosevelt Jr: "eu não vou tão longe em pensar que 'índio bom é índio morto', mas eu acredito que nove entre dez são, e eu não gostaria de investigar muito profundamente no caso do décimo"... Ou, ainda, no 'entretenimento', como na animação “Pocahontas”, na frase do governador Ratcliffe... - são de morte, são de desvalorização da vida por pseudos valores de desenvolvimento...
Provérbios "do Estado'' que justificam o injustificável (e defendidos e vividos por sociedades, propositalmente sem conhecimento de suas próprias histórias), e, assim, usados, reutilizados e até ""ressignificado"" para tempos atuais, em outros contextos de 'limpeza social', ops!, digo, sobre segurança social (como: bandido bom é bandido morto!), que não ''pega nada pra ninguém" - por que pegaria ? -, afinal sempre foram usados em prol "do progresso e para o bem de todos" - porque afinal... índios nem existem...
Quantos mais seres viventes (humanos e não humanos) precisarão não existirem para que o 'Ser Humano' possa perceber que pessoas - e outros seres vivos - estão sendo usadas e coisas estão sendo amadas?
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Imagens: Google Imagens
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