___Blog c/atualidades, arte, cultura, literatura, educação e reflexões, utilizando diversas linguagens, incluindo POESIA -- "Senhores, que a Poesia e o Entendimento gerados pela reflexão que provém destes alimentos, nos sejam saudáveis... Palpáveis... Livrem-nos das apatias, fome e tormentos..." (Valeria M'Alluahy)
''A primeira provocação ele aguentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de medicamento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz. Foram provocando por toda a vida.
Não pôde ir à escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, ele gostava de roça. Mas aí lhe tiraram a roça. Na cidade, para onde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme, firme. Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos. Subnutridos. Os que morriam eram substituídos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava.
Estavam provocando. Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça. Ouvira falar de uma tal de reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a idéia era lhe dar uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.
Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Pra valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação. Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então protestou. Na décima milésima provocação, reagiu. E ouviu, espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele: Violência não!''.
Música "Demarcação Já!"(*) -
Via Mobilização Nacional Indígena/FanPage
Demais créditos: abaixo e no vídeo
Já que depois de mais de cinco séculos
E de ene ciclos de etnogenocídio,
O índio vive, em meio a mil flagelos,
Já tendo sido morto e renascido,
Tal como o povo kadiwéu e o panará –
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que diversos povos vêm sendo atacados,
Sem vir a ver a terra demarcada,
A começar pela primeira no Brasil
Que o branco invadiu já na chegada:
A do tupinambá –
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que, tal qual as obras da Transamazônica,
Quando os milicos os chamavam de silvícolas,
Hoje um projeto de outras obras faraônicas,
Correndo junto da expansão agrícola,
Induz a um indicídio, vide o povo kaiowá,
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que tem bem mais latifúndio em desmesura
Que terra indígena pelo país afora;
E já que o latifúndio é só monocultura,
Mas a T.I. é polifauna e pluriflora,
Ah!,
Demarcação já!
Demarcação já!
E um tratoriza, motosserra, transgeniza,
E o outro endeusa e diviniza a natureza:
O índio a ama por sagrada que ela é,
E o ruralista, pela grana que ela dá;
Hum… Bah!
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que por retrospecto só o autóc-
Tone mantém compacta e muito intacta,
E não impacta, e não infecta, e se
Conecta e tem um pacto com a mata
–Sem a qual a água acabará –,
Demarcação já!
Demarcação já!
Pra que não deixem nem terras indígenas
Nem unidades de conservação
Abertas como chagas cancerígenas
Pelos efeitos da mineração
E de hidrelétricas no ventre da Amazônia, em Rondônia, no Pará…
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que “tal qual o negro e o homossexual,
O índio é ´tudo que não presta´”, como quer
Quem quer tomar-lhe tudo que lhe resta,
Seu território, herança do ancestral,
E já que o que ele quer é o que é dele já,
Demarcação, “tá”?
Demarcação já!
Pro índio ter a aplicação do Estatuto
Que linde o seu rincão qual um reduto,
E blinde-o contra o branco mau e bruto
Que lhe roubou aquilo que era seu,
Tal como aconteceu, do pampa ao Amapá,
Demarcação lá!
Demarcação já!
Já que é assim que certos brancos agem:
Chamando-os de selvagens, se reagem,
E de não índios, se nem fingem reação
À violência e à violação
De seus direitos, de Humaitá ao Jaraguá;
Demarcação já!
Demarcação já!
Pois índio pode ter Ipad, freezer,
TV, caminhonete, “voadeira”,
Que nem por isso deixa de ser índio
Nem de querer e ter na sua aldeia
Cuia, canoa, cocar, arco, maracá.
Demarcação já!
Demarcação já!
Pra que o indígena não seja um indigente,
Um alcoólatra, um escravo ou exilado,
Ou acampado à beira duma estrada,
Ou confinado e no final um suicida,
Já velho ou jovem ou – pior – piá.
Demarcação já!
Demarcação já!
Por nós não vermos como natural
A sua morte sociocultural;
Em outros termos, por nos condoermos –
E termos como belo e absoluto
Seu contributo do tupi ao tucupi, do guarani ao guaraná.
Demarcação já!
Demarcação já!
Pois guaranis e makuxis e pataxós
Estão em nós, e somos nós, pois índio é nós;
É quem dentro de nós a gente traz, aliás,
De kaiapós e kaiowás somos xarás,
Xará.
Demarcação já!
Demarcação já!
Pra não perdermos com quem aprender
A comover-nos ao olhar e ver
As árvores, os pássaros e rios,
A chuva, a rocha, a noite, o sol, a arara
E a flor de maracujá,
Demarcação já!
Demarcação já!
Pelo respeito e pelo direito
À diferença e à diversidade
De cada etnia, cada minoria,
De cada espécie da comunidade
De seres vivos que na Terra ainda há,
Demarcação já!
Demarcação já!
Por um mundo melhor ou, pelo menos,
Algum mundo por vir; por um futuro
Melhor ou, oxalá, algum futuro;
Por eles e por nós, por todo mundo,
Que nessa barca junto todo mundo “tá”,
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que depois que o enxame de Ibirapueras
E de Maracanãs de mata for pro chão,
Os yanomami morrerão deveras,
Mas seus xamãs seu povo vingarão,
E sobre a humanidade o céu cairá,
Demarcação já!
Demarcação já!
Já que, por isso, o plano do krenak encerra
Cantar, dançar, pra suspender o céu;
E indígena sem terra é todos sem a Terra,
É toda a civilização ao léu
Ao deus-dará.
Demarcação já!
Demarcação já!
Sem mais embromação na mesa do Palácio,
Nem mais embasso na gaveta da Justiça,
Nem mais demora nem delonga no processo,
Nem retrocesso nem pendenga no Congresso,
Nem lengalenga, nenhenhém nem blablablá!
Demarcação já!
Demarcação já!
Pra que nas terras finalmente demarcadas,
Ou autodemarcadas pelos índios,
Nem madeireiros, garimpeiros, fazendeiros,
Mandantes nem capangas nem jagunços,
Milícias nem polícias os afrontem.
Vrá!
Demarcação ontem!
Demarcação já!
E deixa o índio, deixa o índio, deixa os índios lá. --------------------------
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(*) Música "Demarcação Já!", uma homenagem de mais de 25 artistas aos povos indígenas do Brasil.
Pelo direito à terra, pelo direito à vida! #DemarcaçãoJá
Letra: Carlos Rennó
Música: Chico César
Direção: André Vilela D'Elia
Produção: Cinedelia
Artistas:
Ney Matogrosso
Maria Bethânia
Gilberto Gil
Djuena Tikuna
Zeca Pagodinho
Zeca Baleiro
Arnaldo Antunes
Nando Reis
Lenine
Elza Soares
Lirinha - José Paes de Lira
Leticia Sabatella
Zé Celso
Tetê Espíndola
Edgard Scandurra
Zélia Duncan
Jaques Morelenbaum
Dona Onete
Felipe Cordeiro
Criolo
Marlui Miranda
BaianaSystem
Margareth Menezes
Céu
Com participação de:
Eduardo Viveiros de Castro
André Vallias
Ailton Krenak
Genericamente, palavras são "meros substituidores" de algo que, verdadeiramente, não tem nome... Portanto, não refletem especificamente tudo ou nada, apenas resquícios "do que É", - que por convenções 'concordamos' -, e geram, 'precariamente revelam', o que está sendo legitimado por uma palavra ou mais, mas que, por sua origem, muitas vezes metafísica, não existe o que possa conter ou definir/expressar completamente o que tem vida. Dado a isso, e trocentos motivos mais, temos a existência dos sinônimos, que são (livremente falando) palavras semelhantes umas às outras - em termos de sentido, em termos de semelhanças – assemelham-se mas não são iguais -, e que, na verdade, diferem entre si.
Aprendemos palavras para nos 'adequarmos à língua vigente', mas já nascemos sabendo nos comunicar... E sabemos pelo sentir e não pelo pensar... A vida pode estar na palavra dita ou escrita, porém Não É a palavra dita/escrita. Por isso vemos um escrevendo de um jeito, por exemplo, e outros de outra forma as "mesmas palavras". É o Querer, o Ato, a Vida de quem escreve (ou profere) seus sentimentos, seus momentos, seu fluir - enfim, seja para o que for - que dá sentido, corpo, toque, calor... - sendo a beleza da Palavra em si. Portanto, o poder, a mão, o mover do homem e seu transbordar é a "Alma de uma Palavra".
Isto dito, acerca dos desencontros das palavras e sobre o domínio da mente tão difundido (mas muito mal propagado), o mais é consequência, e consequência... (Então, não... Palavras somente não são suficientes... E, embora muitas pessoas e expressões "se enganem" quanto a isso, nunca foram aprazíveis nem aos poetas - e nem serão, principalmente, com tantas tentativas de enquadramento - que têm as palavras como companheiras, mas não pela definição, e sim pela busca da Vida dos Sentimentos ou A Alma Humana Derramada - expressas nesta ou naquela, mas não contida...). Assim sendo, palavras não podem abrigar completamente a complexidade metafísica do sentir e do agir inerentes aos sentimentos e às questões de Ser... Humano. São simbologias que buscam enviar, preparar, empenhar o que será... Ou não. (- E o "não" tem tido um protagonismo nefasto em tempos atuais e cada dia mais: não-verdadeiro, não-cumprimento-da-palavra, não-honestidade, não-sinceridade, não-realidade, não-ser-o-que-diz-ser...)
Assim, ao mundo, então, inflado cada dia mais com ‘quebra-da-palavra’, cheio de demagogia, o que palavras programadas são?
Dependendo do contexto não passam de enxertos, migalhas ou mecanismos de ilusão... (Agora com os símbolos emoticons ou emojis, então... tão em moda...). Logo, sem atos de amor, de envolvimento ativo (o que podem ser 'classificados' como espontâneos), de atenção (e devoção) com o real da vida, mesmo em meio às palavras mais 'expressivas de calor', o nada é o que temos, galopante e prevalecendo (isso sem contar as repetições e seus alejumes...).
Mesmo com tantas palavras e "consequências" destas (que poderiam ser e ter grandes frutos), as temos apenas como coisas jogadas pelo mundo... Assim, eis do que o mundo mais tem se enchido: blá, blá, blá...! E mais...
Tanto quanto palavras de Amor podem ser mecânicas (causando os muitos males que vemos por aí "por causa do Amor"), atos de Amor não são mentais (embora tentem fazê-lo; nem serão). Mesmo que muitos pensem que sim (pensem, do "Penso, logo, o que penso é o tudo o que existe.") - ou querem assim acreditar (e divulgar um "cabresto formatado"), e agem no dia a dia não percebendo que assim está ocorrendo e, o mais 'alarmante', desconhecendo a origem dos atos que estão tendo... Vi_vendo, na verdade, sobre "as coisas da vida" um grande embrulho (ou interior entulho): em uma "ditadura da uniformização obrigatória que impõe, no mundo inteiro, um modo de vida que reproduz os seres humanos como fotocópias do consumidor exemplar.” – Eduardo Galeano
Enfim, o mundo vive pelo o que é padronizadamente ensinado apenas, e obscuramente acreditando que tudo é como 'o ensinado'... O Sistema! Onde muitos aprendem a acumular não só coisas como as palavras (também há os que não colecionam coisas, mas muitas palavras). Promessas na vida, que são meros bibelôs (ou, no francês, bibelots. Em diversas línguas pode-se acumular palavras), e mesmo assim, com 'riqueza de vocábulos', não direcionar um mísero átimo de agir para as cumprir (inclusive para si mesmos). Como fosse algo que suprirá a "vida da ação"; ou permitindo-se ser 'guiado pela carruagem vigente ou emergente', desmerecendo o íntimo ser, o conhecer íntimo real, a reflexão etc. O que é, sem dúvida, também uma forma de querer viver e ver a vida (isso, evidente, se for uma decisão consciente, incluindo a consciência das devidas consequências - e não apenas um agir repetido, e repetido). Onde, nestes termos, cada um age conforme acredita que crê... Faz "o que acredita que deve fazer"...
Mas, e o Amor? Quem é, Como age e o Quanto tem o poder de nos reavivar, inclusive das "mortes" que criamos, endeusamos em nossa alma, inclusive com meras palavras...? Para muitos, é nada!, pois assim vivem, aprenderam e replicam como 'única verdade' (ou seria ignorância?). Algo normal em um mundo puramente mental, teórico, cheio de ganância, materialismo, intolerância... Desconhecendo (ou melhor, desaprendendo) essa "Lição Infinita"; a Chave contra os limites ilimitados (já existentes, cibernéticos ou não, e tão costumeiros, que são até poucos notados); esse Poder Transformador que nos devolve a nós mesmos... Sendo uma coisa ou outra denominada, delimitado por mente ou palavra, uma questão com Ele (que É quem É e não a formatação eleita que for) não se apaga: - só quem busca andar de mãos dadas com Ele, que não é formado neste mundo, pode conceber e vivenciar o que Ele quer nos mostrar, incluindo o que somos e podemos em diversas áreas, não só sobre 'romantismo'... (entre aspas mesmo, pois é também muito mal reconhecido, divulgado e, até, muito profanado. Sendo o que não é para ser o que querem que seja; enredando o 'amor' nesse imbróglio conveniente: o da descaracterização). E o caminho a ser percorrido não é por mera estrada, e sim quando entramos em conexão com Aquele que conhece a linguagem universal (que vamos aprendendo a desaprender, desconhecer; enganá-lo e não escutá-lo), e que pulsa para nos acordar (e é fonte de expressão direta com o Poder Criador da Vida): o Nosso Coração. Acordai!
"Não se deve subestimar a ilusão, que tem grande força;
também não devemos esquecer:
o poder está ao alcance da mão, em cada um de nós..."
(Valéria Milanes Aluahy)
Assim como as respostas para quaisquer perguntas podem ser:
sim, não, talvez... Aqui também não é diferente...
Quanto mais nos apagamos (ou nos desconhecemos), ou nos permitirmos que nos apaguem, mais damos espaço para que isso ocorra... Com um Sim, Não ou Talvez. Dependendo mesmo é do viver, que é personalíssimo (e do agir, ou falta de ação, de decisão. E de repetição, inclusive). Em conjunto com o querer e o quanto damos 'terreno' para que algo seja em nosso ser mais até do que nós somos... (Um parêntese: Não é à toa: - "Amar ao próximo como a SI MESMO". Quem se exclui, desaparece, se apaga, permite uma inequação interior... Onde não pode muito, impotencializa-se... Onde não ama nem a si mesmo...). Relacionado, também, com algumas confusões de ser, não ser e de sentir, no meio do caminho... E diretamente ligadas ao desequilíbrio de autoestima, aos enganos que podemos colecionar (até mesmo endeusar; ou, ainda, ignorá-los, tanto ou mais sobre o que existe ou já conhecemos na vida), sob forma de: status, títulos, convenções, injeções equivocadas ou aleatórias diretamente no ego, 'histórias e/ou conquistas' (padrões que condensam o tempo de viver em apenas um momento, como delimitação), no mover da alma nossa de cada dia.
Além de termos olhos para ver, importante é a percepção: __nos percebermos em comunhão íntima, com a energia, o fluir, da vida, a buscar brilhar em nós a Luz do Discernimento, que dissipa todo engodo, ilusão, e para o fluir do desejo de sermos e encontrarmos em nosso viver o que genuinamente nos cabe, mas não nos limita, nem nos aprisiona; __o que tem a ver conosco simplesmente, sem tanta influência do que querem que enxerguemos no mundo e para o mundo, e conjuga promover anulação interior, a exclusão de nós mesmos. __E, para continuarmos nossa jornada, cumprimos nossa missão, mesmo com um gemido ou um suspiro, não deixando de querer...:
Que o Poder da Criação nos proteja daqueles que... "quase amam...
quase adoram...
quase cuidam...
quase cumprem...
quase consideram...
quase querem o nosso bem... Que quase..." Amém!
A f i m de se e v i t a r...
"Traumatismo craniano. Fruto de mergulhos profundos Em pessoas rasas." _Zack Magiezi, "Causa Mortis"
...Até porque essa profundidade não está relacionada com a grandeza de alguém (não sendo questão de talento, de poder ou não mensurar ou de desmerecer seja quem ou o que for), e sim como enxergamos determinada figura ou parâmetros em nossas vidas que, porventura, miniminize a 'nossa dimensão de ser', ou que determine obrigação de apenas 'existir', segundo a conveniência de alguém. Portanto, embora não seja algo que ocorra definitivamente - pois não há, na Terra, quem possa fazê-lo, uma vez que nossa luz é uma 'centelha do Divino' - a usurpação de luz, também conhecida como... - um 'ópio emocional ou social', eleito(s) como única solução; - a decretação (prisão) mental do que deve reluzir ou não em um ser ou no fluir de um povo; - a permissão a um grupo ou alguém para fazer de nós meras 'sombras'... _______________ pode ocorrer por um tempo (ou um bom período de tempo). Ou seja, para reflexão: em diversos aspectos, "aceitamos o amor que julgamos merecer"...
Nesse contexto, usurpadores de luz não só existem como se alimentam de torpores, extremismos de achismos, prisão festejada, acomodação milimétrica (programação), cegueiras justificadas, experiências desinformadas, covardias confortáveis, certezas moldadas; de ações e emoções dormentes...
pois...
"Você pode cometer o mesmo erro várias vezes, mas a partir da segunda vez já não é um erro, e sim uma escolha."
E n t r e t a n t o... Mesmo...
"Com escuridão plantada no coração, escolhas repetidas, atitudes programadas... Com enganos endeusados, vícios de agir, mendicância de sentir, labirintos de momentos perdidos... Ainda há saída.
Assim como a semente que chega depois no caminho não é digna somente de espinhos - e a vida a conduz -, nem o mais profundo dos abismos aprisiona a luz... "