sábado, agosto 02, 2014

Limites ilimitados

"O céu só é o limite dos nossos pensamentos."
_D.A.


... "E dos medos... para quem tem medos...
E das ilusões, para quem cultiva ilusões... 
Limites estão enraizados no que nos 'ensinam', 
concordamos e, principalmente, onde nos escondemos... 
Limites existem, sim! 
Nós os decretamos nas verdades que elegemos 
e experiências vividas, que se tornam absolutas, 
sendo bons motivos para ter... limites!"
(Valéria Milanês)

               Assim é para tudo quanto há debaixo do céu... Inclusive, a padronização com relação ao Amor. Porém, o amor é tudo! Incluindo o tudo que não se conhece. Não podendo, não cabendo, portanto, ser só isso, ou aquilo que 'querem que seja'. Para os que quiserem percebê-lo, "libertá-lo" como um todo, tudo o que é, o infinito é o limite... De sensações, conhecimento... de Luz! 
           Mas, a moda é quem dita regras daqueles que acham que sabem, sem saber: dita com relação ao mundo (e pessoas  também ditam: contra si mesmas), e busca "setorizá-lo", fragmentá-lo ao bel prazer... Não conhecendo o amor, só frágeis partes dele mesmo (o homem), fragilizadas... O amor é muito mais...! 
           Nem todos podem, por opção, ser envolvidos por essa Luz (que está no interior do homem, para iluminar a si e tudo quanto tocar...). E que além de ser acordado, libertado, precisa fluir, e fluir... Nem todos assim o permitem, não se permitindo de si próprio uma revelação... Decidindo pela chama, que não ilumina nem um cômodo físico, que dirá uma alma.  Para o amor não há limites, padrões, medos ou formas de querer, mas recomeços de ser e sentir... É o amor que tudo transforma, e não o contrário...


"Navegar é preciso...
Tendo ou não alma de navegante.
Querer enxergar as belezas das águas 
que existem... Basta ser! 
Querer se envolver, ser envolvido.  
Com leveza, sem leveza;  
com entender, sem entender; 
com sentido ou sem sentido. 
Instintivamente, e até com a mente... 
Com mistério, sem mistério...  
Amar! 

Nós, seres infinitos, 

com infinitas grandezas 
de nossa natureza... 
Qual o desejo azul do poeta, 
que, ao acordar, sonha...  
Com as águas da sereia... 
Mergulhar no profundo do ser,  
e destas beber, até não saciar... 
Percorrer as águas de viver  
- que mudam, renovam, 
a sermos quem somos... -, 
No infinito desse mar! 

Viajar, conquistar, reconquistar... 
Hoje, agora, dia a dia... 
Ao nascer nova luz, a que venceu o breu. 
Perceber, captar as nuances infinitas, 
as desconhecidas, com o que já se conheceu. 
Andar de mãos dadas com a Poesia... 
A vivida, a esperada, a amada. 
Encantar-se, envolver-se, 
emaranhar-se nos emaranhados 
dos caminhos percorridos, 
os ignorados e os sonhados, 
trazendo à tona a luz do renovo, 
e, de novo, recomeçar..."  
(Valéria Milanês - "No infinito do teu mar")



Fonte imagens: Google imagens

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