“Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse
nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas”
__Albert Einstein
Há tempos, desde o início do ano, piadas e matérias com conteúdo propositalmente exagerado - mas, não fora da nossa realidade, infelizmente (vide o link da matéria de Ancelmo Góis abaixo) - vêm chamando a atenção para a citação acima, atribuída a Albert Einstein.
Com certeza, a tecnologia proporcionando o maior acesso à informação e facilidade de comunicação 'com o mundo', é importantíssima e apaixonante, sobretudo para aqueles que seriamente precisam dela... Contudo, onde não há sabedoria, discernimento e propósito verdadeiro de algo para ‘se ter nas mãos', torna-se superficial (ou torna-nos superficiais); sem o efeito real que deveria proporcionar, excluindo sutilmente a maior obrigação do ser humano: atentar para o seu próximo! Atentar para aquele que está ao seu lado ou precisa de você; para aquele que convive com sua realidade e faz a sua vida mais completa: seja o pai, a mãe, a esposa, o marido, os filhos, o amigo... E negligenciar isso é um erro colossal, que há de custar caro à alma humana...
Vilipendiar valores reais por valores virtuais, não gera crescimento, ao contrário: gera uma ‘geração robotizada’, pouco atenta às coisas à sua volta, ao sentimento alheio, gerando o total descaso e irresponsabilidade com relação a tudo que a cerca, até mesmo com as mínimas obrigações diárias, inclusive - como se isso fosse bom...
Por que será que é muito interessante os relacionamentos serem pautados pela tecnologia (pelo virtual)? Pelo simples fato de que não precisam comprometer-se com nada e nem realmente sentir algo verdadeiro... Basta a ilusão! Para demonstrar que gosta, basta 'curtir'! Para demonstrar amor, basta 'um coração <3' ! Ou seja, símbolos são suficientes. Mas... e o interesse em ser (na medida do possível) parte atuante na construção da felicidade daquela vida, será que tem?
Muitas reclamações existem hoje em dia sobre as pessoas e sua conduta social, como: o 'profissional de hoje em dia não é como antigamente' ou 'as pessoas estão mais duras, bruscas e sem coração', ou ainda: 'meu filho não quer saber de nada, e nem tem planos para o futuro'... Uma palavra define a questão: Destrutivo Desapego! Isso mesmo: Indiferença... sobre tudo e todos!
Atitude comum não somente entre os adolescentes, não... Também entre seres hipnotizados, manipulados e acovardados (pais de família, inclusive), que estão largando seus à fazeres, suas vidas - pois, identificam que o mundo tem que lhe servir, cumprindo Suas obrigações - enquanto são "vencedores nos jogos online" e a vida real virando um caos de derrota: casamentos desfeitos; filhos sem atenção e sem educação; qualidade profissional precária 'ao cubo' e, conseqüente, desemprego por negligência... E ainda, os empregados atuando com total incompetência... Enfim, muitos necessitando (e já fazendo!) de tratamento para 'voltar a ser gente'... Então, perguntas ficam no ar: - É isso que a humanidade precisa: Robôs Humanos? - A quem interessa a existência desses "Seres"?
É preciso urgência para entender que cada um, dentro de seu círculo social, precisa acordar, reavaliar e perceber que a tecnologia deve ajudar e não destruir o que faz o homem ser humano, ou seja: o sentir e o poder de criar!
Não reconhecer a importância da tecnologia nos dias atuais é andar na contra-mão do mundo... Porém, aqueles que não captarem a verdade sobre equilíbrio e responsabilidade, que devem fazer parte de cada vida sempre (e não repassarem como algo urgente), a caminhada também não será satisfatória; mais do que ilusória, será uma triste humana condição rumo à bestialidade... Pois, de ré caminhará sem volta a humanidade...!
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* Matéria circula por emails de alunos da Universidade de Harvard, nos EUA, a seguinte piada de internet: "O dia que Albert Einstein temia finalmente chegou" - http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2013/01/29/o-dia-que-einstein-temia-chegou-484313.asp)"
"Se o mundo pudesse ver,
sentir e entender
o quão está absorto,
controlado,
em nada mergulhado...
Não permitiria, não toleraria
o pseudo-hightech a defini-lo;
Não daria excesso de poder
ao desenfreado consumismo,
Lutaria contra o egoísmo
E olharia para dentro de si
e para a luz,
que aos poucos sucumbe...
_Valéria Milanes Aluahy
sentir e entender
o quão está absorto,
controlado,
em nada mergulhado...
Não permitiria, não toleraria
o pseudo-hightech a defini-lo;
Não daria excesso de poder
ao desenfreado consumismo,
Lutaria contra o egoísmo
E olharia para dentro de si
e para a luz,
que aos poucos sucumbe...
_Valéria Milanes Aluahy
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Fonte imagens: Google Imagens
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