quinta-feira, junho 13, 2013

Dúvidas desencontradas

Há momentos que te chamo,
Porque Minh'alma grita, 
Se agita e dói enormemente.
Há momentos que não te chamo,
Para ver como a sua reage 
E o que realmente sente...
Há momentos que te preciso tanto, tanto
Que essa conexão nem tem mais nome.
Quando você simplesmente some,
Ficam as dúvidas, a agonia e o pranto... 
A incógnita se há nisso tudo alguma sanidade.

Quando a hesitação povoa um ser, 
Seria uma forma de autopreservação? 
A paz de outrora é melhor do que esse doer?
Lembranças dos desencontros, das incertezas...
Tomam corpo para o que talvez não se queira ver...
O que realmente existe?
Ou é só um quem insiste na utopia?
Apenas confortando uma alma, 
Enquanto se ilude que no sofrer há beleza?

Sonho de dois é realidade, já dizia o poeta. 
Mas e de um só, o que seria?
Um poeta sabe viver com a verdade 
Ou ele é quem atrai a fantasia?
Pobre coração... Nem as dúvidas 
São maiores que seus anseios e devaneios...
                            (Valéria Milanes Aluahy)
                                                                                                                                                                                                                              Fonte Imagem: Google imagens

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