Há momentos que te chamo,
Porque Minh'alma grita,
Se agita e dói enormemente.
Há momentos que não te chamo,
Para ver como a sua reage
E o que realmente sente...
Há momentos que te preciso tanto, tanto
Que essa conexão nem tem mais nome.
Quando você simplesmente some,
Ficam as dúvidas, a agonia e o pranto...
A incógnita se há nisso tudo alguma sanidade.
Quando a hesitação povoa um ser,
Seria uma forma de autopreservação?
A paz de outrora é melhor do que esse doer?
Lembranças dos desencontros, das incertezas...
Tomam corpo para o que talvez não se queira ver...
O que realmente existe?
Ou é só um quem insiste na utopia?
Apenas confortando uma alma,
Enquanto se ilude que no sofrer há beleza?
Sonho de dois é realidade, já dizia o poeta.
Mas e de um só, o que seria?
Um poeta sabe viver com a verdade
Ou ele é quem atrai a fantasia?
Pobre coração... Nem as dúvidas
São maiores que seus anseios e devaneios...
Fonte Imagem: Google imagens
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